A segunda edição do Altice Innovation Award já tem vencedores. Depois de avaliadas mais de 80 propostas, restaram nove finalistas: um grupo de seis startups, três portuguesas e três francesas, e três na categoria Academia, reservada a investigadores de mestrado e doutoramento. Fuel Save, na categoria Startups, e Towards 5G: Tb/s speed Telecom Payloads, em Academia, foram anunciados esta quarta-feira como os derradeiros vencedores.
Sempre com muita tecnologia à mistura, ou não fosse a inovação o mote da iniciativa internacional da Altice, as ideias foram muito variadas, havendo desde soluções para carregamento de veículos elétricos, uma proposta para descobrir a história e curiosidades de uma cidade através de um jogo de pistas, uma ideia que transforma o smartphone num altifalante pessoal, soluções de video streaming à medida e uma sugestão para levar o Bluetooth “ao limite”. Isto na categoria Startups.
Mas aqui quem venceu foi a aplicação Fuel Save, destinada a ensinar camionistas a pouparem combustível.
Em declarações ao SAPO TEK ainda como finalista, António Fradique um dos cofundadores da startup, referiu que a Fuelsave se distingue da concorrência “pela equipa tem, e pelas pessoas que rodeiam a empresa, como por exemplo os nossos advisors”.
O responsável garantiu que a equipa, dedicada à ciência dos dados em tempo real e que tem uma aplicação para otimizar a condução de camiões, foi capaz de cumprir todos as milestones planeadas durante 2018 e ainda conseguir financiamento num curto espaço de tempo - já que a startup foi constituída em fevereiro de 2018.
Na categoria Academia do Altive Innovation Award as propostas passaram por desenvolver um maketplace para a venda de capacidade informática, preparar a rede elétrica do futuro e integrar um processador fotónico num chip destinado a criar uma nova geração de satélites, que acabou por ser a escolhida como vencedora.
Em declarações ao SAPO TEK antes de saber que seria a vencedora, Vanessa Duarte referiu que o Altice Innovation Award marcou a sua estreia numa iniciativa do género e explicou projeto.
O Towards 5G: Tb/s speed Telecom Payloads consiste no desenvolvimento e demonstração pioneira de um processador fotónico integrado num chip de silício para a aplicação na nova geração de satélites de comunicação.
O objetivo é “fazer chegar internet a todos os lugares do mundo, nos quais não era possível por fibra ótica, elevando a qualidade do sinal, reduzindo os custos de serviços de satélite para os mesmos níveis da fibra ótica, e introduzindo tecnologias boom como os serviços 5G e IoT”, referiu Vanessa Duarte.
Na altura, a finalista de doutoramento também mostrou estar confiante no trabalho desenvolvido nos últimos quatro anos. “Acho que tenho uma proposta ganhadora pois, para além de ser a primeira vez no mundo em que a tecnologia fotónica é implementada e demonstrada neste conceito, também fornece as soluções necessárias para os problemas de satélites de comunicação que hoje em dia várias companhias como Airbus, Thales e ESA procuram”.
Defendeu também que o projeto teria todo o interesse para a Altice, como forma de responder ao chamado gap digital, existente em todo o mundo. “Deste modo será possível por parte desta operadora fornecer serviços mais rápidos, com maior capacidade e abrir horizontes para outras localizações. Além disso, a diminuição dos custos de fornecimento de dados para o nível de fibra com a cobertura de um satélite, torna a Altice líder do seu sector”.
Alexandre Fonseca e os nove finalistas da edição de 2018 do Innovation Altice Award
Nota de Redação: [23h01] A notícia foi sendo atualizada à medida que os vencedores foram anunciados.
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