No final de junho existiam 4,7 milhões de assinantes de serviços de televisão paga em Portugal, um número que traduz um crescimento de 0,9%, resultado de mais 40 mil subscrições ao longo do segundo trimestre. A evolução foi a mais baixa desde 2006.

A fibra foi a única tecnologia onde o número de assinantes de serviços de TV cresceu no período em análise, com mais 168 mil assinantes face ao mesmo trimestre do ano passado. Este crescimento, como explica a Anacom que apura os números, reflete a adesão de novos clientes ao serviço, mas também a transferência para FTTH/B de clientes que usavam outras redes. Também aqui o crescimento foi o mais baixo dos últimos anos. Neste caso, foi o crescimento mais baixo desde 2007.

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Contas feitas, a fibra ótica dava, no final de junho, suporte a 68,2% dos contratos ativos, ou 3,2 milhões de assinantes. Seguia-se o cabo (24,5%) e o satélite (6,2%). Os serviços de TV suportados em ADSL são já marginais, representando apenas 1,2% do total.

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Os assinantes residenciais - 4,1 milhões, ou 88,4% do total - foram os que mais contribuíram para aumentar o número de clientes do serviço de TV paga, com as 28 mil novas adesões contabilizadas no período. A grande maioria tiravam partido do serviço integrado em pacote. Apenas 1,7% dos serviços de TV por subscrição não combinam com outras ofertas.

Por operadores, a MEO mantém a liderança do mercado, com uma quota de 41,9%. A NOS segue-se com 35,8%, a Vodafone com 19,4% e o Grupo DIGI / NOWO captava 2,7% dos assinantes de TV por subscrição no período.

A MEO e a Vodafone foram as operadoras com mais clientes captados durante o segundo trimestre do ano, com impacto residual nas respetivas quotas: 0,2 e 0,1 pontos percentuais, respetivamente. Já a quota da NOS diminuiu (em 0,3 pontos percentuais).

Recentemente, a Anacom também revelou os números do segundo trimestre, relativos à banda larga fixa. A fibra continua a ser a tecnologia com mais ligações e aquela que mais cresce também no número de acessos. Representava, em junho, 70,6% do total de acessos, mais 3,2 pontos percentuais do que na mesma altura do ano passado, o equivalente a mais 220 mil acessos.

Dentro destas ligações, os dados mais recentes também mostravam que 29% já têm velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps.