O local escolhido foi a Amadora, no distrito de Lisboa, e é o primeiro espaço físico da nova operadora de telecomunicações que até agora só tinha alguns balcões a funcionar em centros comerciais, com espaços provisórios.

"Esta inauguração reflete o nosso compromisso em estar cada vez mais próximos dos nossos clientes, com serviços de qualidade a preços justos e sempre focados nos nossos clientes", escreve a empresa numa publicação no LinkedIN. "Não podíamos estar mais entusiasmados com esta novidade e por dar as boas-vindas a todos os que nos visitam".

A operadora de origem romena é o mais recente player do mercado português, tendo lançado o serviço comercial a 4 de novembro com a mesma estratégia de preços baixos que tem apresentado noutros países. Em Portugal a Digi optou por ter uma oferta móvel que pode ser combinada com rede fixa e serviço de TV.

A entrada da Digi no mercado português fez abanar o mercado mas as três principais operadoras não mexeram nos preços, preferindo ajustar as propostas das suas marcas low cost, a Amigo, Uzo e Woo, o que aconteceu logo em novembro. Mas o "efeito Digi" parece ainda não se fazer sentir de forma clara e já este ano voltaram a "repor" os preços, abandonando as propostas promocionais.

Recorde-se que a Digi é a primeira operadora a entrar no mercado português em 30 anos e que avançou com a compra da Nowo, uma aquisição que a Vodafone Portugal não conseguiu fazer por oposição dos reguladores que chumbaram o negócio em julho de 2024. A Digi “chegou-se à frente” e propôs a aquisição, num negócio estimado em 150 milhões de euros que foi aprovado de forma rápida em outubro.

O processo de fusão já está entretanto concluído e os direitos de acesso ao espectro foram transmitidos à Digi, que já começou a integrar os serviços, mas que também "herdou" uma multa imposta pela ANACOM à Nowo.