A IBM realizou um estudo sobre os principais desafios das empresas para os próximos anos, numa época pós-pandemia, e quais as prioridades para o seu crescimento. O questionário abrangeu cerca de 3.000 CEOs, em que a maioria colocou os fatores tecnológicos entre as forças externas mais importantes que vão afetar o seu negócio nos próximos anos.

O estudo CEO Study 2021 do IBM Institute for Business Value revela que o bem-estar dos colaboradores é a maior prioridade dos decisores das empresas com melhor desempenho, além no foco no talento, também a tecnologia e parcerias serão fundamentais para crescer no pós-pandemia. E um dos desafios será mesmo como gerir uma força de trabalho que está em “qualquer lugar”, seja dispersa ou remotamente.

A IBM diz que os CEOs de empresas com melhor desempenho, os que apresentavam 20% de maior crescimento de receita, estão a dar prioridade ao talento e a capacitar a sua força de trabalho remota. Metade dos CEOs das empresas com maior desempenho entrevistados dizem que gerir as equipas de trabalho dispersas vai ser o principal desafio da liderança nos próximos anos; quando comparados com 25% dos CEOs das empresas de menor desempenho que afirmam o mesmo.

Segundo Mark Foster, vice-presidente sénior da IBM Services, “A pandemia desafiou muitos líderes a focarem-se no que é essencial, como as suas pessoas. As expectativas de muitos colaboradores em relação aos seus empregadores mudaram significativamente. Uma força de trabalho dispersa pode exigir que os líderes disponibilizem tecnologia ágil, adotem modelos de liderança mais empáticos, priorizem o bem-estar dos colaboradores e defendam uma cultura empresarial flexível e inclusiva”.

Fica mesmo a promessa de 77% dos CEOs das empresas com melhor desempenho que vão dar prioridade aos colaboradores, mesmo que afete a rentabilidade da empresa a curto prazo. Apenas 39% dos CEOs de empresas com menor desempenho consideram a mesma prioridade.

A gigante tecnológica deixa a recomendação de que os líderes das empresas considerem o desafio a longo prazo do ambiente de trabalho híbrido, de dotar os funcionários de ferramentas digitais de colaboração em cloud. Devem ainda considerar a prevenção de burnout dos funcionários, mas ao mesmo tempo sustentar e reforçar a cultura da empresa, sempre com o foco na diversidade e inclusão.

Os líderes consideram que cloud, IA e IoT estão entre as principais tecnologias que poderão beneficiar o seu negócio. As bases tecnológicas, para os CEOs das empresas de maior desempenho, foram o seu principal desafio, o dobro dos líderes de organizações com menor desempenho.

Por fim, 64% dos líderes consideram que as parcerias se tornaram mais importantes para impulsionar o desempenho dos seus negócios. Mais uma vez, apenas metade consideram o mesmo, nas empresas de menor desempenho. É possível ler o estudo completo no seguinte endereço.