A Europa está abaixo da média no que se refere ao número de mulheres empreendedoras com negócios estabelecidos. A média global é de 6,2% e na Europa não vai além dos 5,3%. É ainda mais baixa nos países euro-mediterrânicos (4,5%), mostram os dados do primeiro relatório sobre a igualdade de género na região Euro-mediterrânica, da União para o Mediterrâneo (Euro Med).

A União Europeia tem também a mais baixa percentagem global de empresas formadas por mulheres, 3,4% contra 5,5% a nível global, um número que avança ligeiramente para os 4,1%, nos países euro-mediterrânicos. A boa notícia é que Portugal e a Croácia são os países com melhor performance nesta área, com as mulheres empreendedoras a representarem 37,2% do total, no caso de Portugal, e 31,5% no caso da Croácia. O pior país nesta matéria é Marrocos, onde as mulheres representam apenas 12,8% dos empreendedores e o número ainda tem descido nos últimos anos.

Contas feitas, no entanto, o relatório mostra que a Europa está entre as regiões do globo com piores níveis de igualdade de género nesta matéria e também sublinha que a pandemia agravou a situação, tornando evidente a necessidade de um compromisso mais forte dos países para proteger os direitos das mulheres.

O mecanismo que monitoriza os progressos dos países euro-mediterrânicos - que junta aos países da União Europeia outros 16 da costa mediterrânica - em matéria de igualdade de género foi acordado em 2020 e observa a evolução de 20 indicadores, em quatro áreas prioritárias.

As áreas prioritárias para esta monitorização são a evolução da participação das mulheres na economia e em cargos de decisão e liderança. O progresso dos esforços no combate à violência de género e aos estereótipos, através da educação e da cultura.

No documento são destacadas diversas iniciativas nos vários países analisados. O programa Engenheiras por um Dia é uma das medidas nacionais destacadas, pelo incentivo à integração das mulheres em áreas STEAM.

Portugal é também destacado por estar entre os países da região com mais de 30% lugares do Parlamento ocupados por mulheres e por ultrapassar essa fasquia também no Governo, com a devida referência ao papel das quotas nessa evolução da presença feminina nestes cargos.

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