A ideia é que estes hubs funcionem como estruturas de pequena e média dimensão, enquadradas nas unidades de negócio da companhia, sendo constituídas por equipas especializadas e diferenciadas, num determinado setor de atividade ou tecnologia, explicou ao SAPO TEK Paulo Silva, Partner e Head of Emerging Business Areas and Delivery Models da NTT DATA Portugal. Soluções clínicas, plataforma OutSystems e Salesforce são algumas das especializações já implementadas nos hubs em funcionamento.

A empresa tem sede em Lisboa e nos últimos seis meses abriu centros em Braga e Castelo Branco, as primeiras cidades a acolher estes hubs, seguindo-se o Porto e depois Coimbra.

“Estamos já a trabalhar noutras localidades para perseguir o objetivo de chegar a um total de cerca de uma dezena e meia destes Hubs nos próximos 12 meses”, confirmou o responsável em entrevista ao SAPO TEK.

Atualmente, no conjunto dos Hubs que já estão em funcionamento a NTT Data tem mais de 100 colaboradores e “a expectativa é a de que, no espaço de um ano, o número se multiplique para umas centenas de pessoas, que estarão distribuídas pelas 15 estruturas deste género, de norte a sul e do litoral ao interior do país”.

A estratégia passa também pelo desenvolvimento de talento. “É nosso objetivo que os hubs contribuam para a criação de oportunidades profissionais na área das tecnologias de informação ou de negócio fora dos centros urbanos habituais e que, cerca de metade dos novos contratados encontrem na NTT DATA o seu primeiro emprego”, afirma Paulo Silva.

Para o responsável, o investimento que a empresa está a fazer no alargamento da capilaridade territorial da companhia está integrado no planeamento de médio prazo da NTT DATA EMEAL, que prevê duplicar o volume de negócios, de 3.000 M€ para 6.000 M€ até 2025. “Localmente, para além de nos garantir maior presença territorial, esta estratégia permite-nos desenvolver conhecimento e competências especializadas, para servir clientes nacionais e internacionais, ao mesmo tempo que alarga as nossas bases geográficas de recrutamento e oferece oportunidades de desenvolvimento diferenciado às pessoas que colaboram connosco nestas equipas”, justifica.

Os cinco hubs atuais são dedicados ao desenvolvimento em áreas específicas. Braga está dedicado ao desenvolvimento de soluções clínicas, Castelo Branco a OutSystems, tal como um dos hubs no Porto, enquanto Coimbra faz desenvolvimento especializado em Salesforce Industry Cloud, mas a empresa não confirma a especialização dos próximos hubs previstos.

Paulo Silva adianta ao SAPO TEK que valoriza a dispersão geográfica também pela flexibilidade, explicando que a NTT DATA tem apostado num modelo de trabalho flexível, híbrido e dinâmico.

“Trabalhamos num regime tendencialmente remoto, pontuado por momentos de colaboração presencial, que consideramos muito importantes para o desenvolvimento individual das pessoas, mas também da própria organização”, adianta.

“Tendo em conta a experiência dos últimos dois anos, não consideramos a distância ou o trabalho remoto uma ameaça ao trabalho colaborativo. Antes pelo contrário. Tem muitas virtudes, na medida em que permite às pessoas de localidades de menor dimensão perseguirem uma carreira diferenciada, em tecnologias de informação, sem que tenham de sair dos núcleos onde nasceram, estudaram ou se pretendem fixar, com benefícios do ponto de vista de qualidade de vida e de equilíbrio pessoal”.

A NTT Data lançou este mês a 21ª edição dos prémios de empreendedorismo, eAwards, em 15 países da Europa e América Latina, com o objetivo de encorajar empreendedores e empresários individuais e coletivos, com projetos inovadores que, através da tecnologia, melhorem a qualidade de vida e sejam responsáveis do ponto de vista ambiental. As candidaturas ao prémio português estão abertas até ao dia 1 de maio de 2022 e os interessados podem fazer a  inscrição no site da iniciativa.

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