A Microsoft revelou esta sexta-feira que tem 80 mil milhões de dólares para investir em inteligência artificial e na cloud ao longo deste ano. O investimento vai ser aplicado em centros de dados para treinar modelos de inteligência artificial, no desenvolvimento de tecnologia de IA e do ecossistema de cloud da empresa.
O anúncio foi feito numa publicação oficial assinada por Brad Smith, presidente da tecnológica, dias antes dos Estados Unidos mudarem de presidente, com tudo o que isso pode significar, não só porque muda a cor política que passa a liderar o país, mas também porque o homem ao leme volta a ser o polémico Donald Trump.
A mensagem de Brad Smith é tudo menos alheia ao momento, aproveitando para sublinhar que mais de metade do investimento previsto pela companhia nesta área vai ser feito nos Estados Unidos e mostrando algumas das expectativas que um esforço desta ordem permite ter. Por exemplo, ao nível da regulação, como várias notas sobre a importância de os Estados Unidos conseguirem criar um ambiente que permita às empresas que estão a investir pesado nesta área avançarem depressa.
O título do texto, aliás, é “A oportunidade de ouro para a IA americana”. Começa lembrando que no início deste novo ano, os Estados Unidos dão “as boas-vindas a um novo presidente na Casa Branca, bem como a uma oportunidade de ouro para a tecnologia e a competitividade económica americanas”.
Para Brad Smith, “desde a invenção da eletricidade que os Estados Unidos não tinham tido a oportunidade que têm hoje de aproveitar as novas tecnologias para revigorar a economia nacional”. O gestor defende mesmo que “inteligência artificial é a eletricidade da nossa era, e os próximos quatro anos podem construir uma base para o sucesso económico da América no próximo quarto de século”.
Ao longo do texto são deixadas várias pistas sobre aquilo que a Microsoft entende como necessário para concretizar esta oportunidade. Entre elas, o responsável defende que “os Estados Unidos devem concentrar-se na exportação da IA americana para os nossos aliados e amigos, reforçando a nossa economia nacional e garantindo que outros países beneficiem dos avanços da IA”.
A publicação fala no investimento em I&D dos Estados Unidos, nomeadamente nas universidades, e defende a necessidade de reforço, de uma aposta maior em formação e de serem evitadas barreiras que atrasem o desenvolvimento da indústria e comprometam a boa posição que o país assume neste momento, numa corrida que já é descrita como uma disputa entre Estados Unidos e China.
Brad Smith sublinha que os Estados Unidos têm a seu favor o facto de terem tecnologias mais confiáveis que as dos chineses e investimentos de grande porte no sector privado, que podem continuar a impulsionar a capacidade do país para competir globalmente pela liderança da tecnologia. A mensagem, como também destaca Brad Smith, é de esperança no potencial dos próximos quatro anos para reposicionar o países como líder mundial, com a tecnologia no centro.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
Robot da Toyota regista recorde do Guinness no lançamento ao cesto mais distante -
Site do dia
Sentiu um sismo? Veja como pode verificar se houver um terramoto -
App do dia
Coromon: um clássico moderno no mundo mobile que continua a conquistar jogadores -
How to TEK
Não quer que a rede social X use os seus dados para treinar a IA? Saiba como desativar a conta
Comentários