A última geração do iPhone acumulou vendas de 100 milhões de unidades em sete meses. Os dados são da Counterpoint e também mostram que é o modelo mais caro da Série 12, o iPhone 12 Pro Max, o mais vendido desde que foi lançado. 

Esta versão contribuiu para 29% das vendas da última geração do smartphone da Apple até abril, pesando ainda mais que o iPhone 11 Pro Max nas vendas da geração anterior. O modelo mais caro da Série 11 ficou com 25% das vendas dos vários modelos daquela geração no mesmo período de tempo, uma diferença que pode traduzir uma apetência crescente dos utilizadores Apple para os modelos mais caros, mesmo com todas as críticas em torno dos preços elevados dos equipamentos. 

tek counterpoint apple

Os números mostram também que com o iPhone 12 a Apple levou menos dois meses do que com a geração anterior do smartphone para chegar aos 100 milhões de unidades vendidas e que no mesmo período terá conseguido aumentar as receitas brutas em 22%.  

Na história de vida do iPhone, só a geração 6 do smartphone conseguiu chegar tão depressa aos 100 milhões de unidades vendidas. Um dos grandes argumentos do modelo foi o tamanho do ecrã, numa altura em que o mercado começava a abrir-se a uma mudança de tendência nessa área. 

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No iPhone 12, defende a Counterpoint, o ecrã volta a ser um atrativo importante, mas desta vez por ser completamente OLED, para além deste ser o equipamento que marca a transição de muitos consumidores para o 5G, voltando a empurrar a Apple para recordes de receita e de margem bruta na venda de smartphones. 

Dados apurados também pela Counterpoint já tinham mostrado que 2021 tem sido um ano generoso para a Apple, revelando que a marca da maçã é dona de seis dos 10 smartphones que mais têm rendido aos seus fabricantes. O iPhone 12 sozinho arrecadou um terço das receitas do mercado de smartphones no primeiro trimestre, com quatro modelos nos primeiros quatro lugares da tabela dos 10 modelos mais rentáveis.

À cabeça o iPhone 12 ProMax, com preços a partir de 1.279 euros em Portugal (loja da Apple), com um quota de receita, entre o top 10 de 12%.

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