
A decisão, anunciada esta sexta-feira, surge em resposta a medida idêntica adotada recentemente por Washington, de proibir as entidades norte-americanas de usarem equipamentos tecnológicos de empresas estrangeiras.
A lista norte-americana não refere países nem marcas, mas foi encarada como mais um passo na guerra contra a China, com a Huawei “na mira”. E agora foi a vez de Pequim ripostar.
"As empresas, organizações e particulares estrangeiros que não obedecerem às regras do mercado, que se afastam do espírito de um contrato, que impõem embargos ou param de fornecer empresas chinesas por razões não comerciais e prejudicam gravemente os seus interesses e direitos legítimos serão colocados numa lista de entidades não confiáveis", anunciou o porta-voz do Ministério do Comércio da China, Gao Feng, segundo as agências internacionais.
São várias as consultoras e peritos que alertam para as consequências da guerra “tecnológica” – e acima de tudo comercial – entre a China e os Estados Unidos. Os analistas do Citi, por exemplo, prevêm que as vendas da popular Apple possam cair para metade no mercado asiático. Do lado oposto, a “desconfiança” norte-americana e a pressão que feita junto de outros países e organizações tem deixado a Huawei em maus lençóis, na tentativa de limpar a imagem negativa que lhe foi atribuída.
A gigante chinesa das telecomunicações lançou inclusive, esta semana, uma nova ofensiva contra a administração de Donald Trump ao pedir a um tribunal norte-americano para anular a "proibição tirânica" de compra dos seus equipamentos.
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