A EDP Renováveis anunciou um novo acordo com a Google para a produção de energias renováveis. O acordo é um Power Purchase Agreement, como explica um comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários e tem um prazo de duração de 15 anos.

Visa a energia renovável produzida num projeto solar de 100 MWac (138 MWdc) no Condado de Dubois (Indiana), nos Estados Unidos da América. O projeto em questão, que deverá entrar em operação no próximo ano, está situado dentro de uma Comunidade de Energia, localizada na zona de uma antiga mina de carvão.

Com o acordo, a Google vai reforçar o compromisso de operar continuamente com energia livre de carbono em todas as redes onde opera até 2030. Já a EDP Renováveis reforça a presença na América do Norte e consegue expandir os atuais 3,1 GW de capacidade solar em operação e em construção.

“O sucesso da EDP em assegurar novos PPA reforça o seu perfil de baixo risco e a sua estratégia de crescimento baseada no desenvolvimento de projetos competitivos e com visibilidade a longo prazo”, explica a empresa no comunicado divulgado. Este tipo de acordos, refere também a empresa, são cada vez mais procurados por clientes Commercial & Industrial (C&I), “em linha com as necessidades de eletrificação a nível mundial”.

O acordo agora divulgado foi alcançado através do LEAP (LevelTen Energy’s Accelerated Process), desenvolvido em conjunto pela Google e pela LevelTen Energy, para tornar a compra e venda de energia renovável mais eficiente.

Recorde-se que em abril a EDP já tinha anunciado outro acordo com a Google nos Estados Unidos e no mês passado mais um nos Países Baixos. Esta parceria na Europa visa um portfólio de 40 MWac (49 MWdc) relativo a quatro projetos solares fotovoltaicos. Os projetos em questão devem entrar em operação entre o ano corrente e o próximo. Dois já estão em construção.

No comunicado divulgado na altura explicava-se que a Google vai ficar com parte da eletricidade gerada nas novas centrais fotovoltaicas nos Países Baixos, que definiram metas ambiciosas para a descarbonização e que este é o primeiro PPA assegurado pela EDP naquele país.