
A Amazon vai avançar com uma nova ronda de despedimentos, que afetará desta vez a divisão de livros da empresa, incluindo as unidades de negócio do Kindle e Goodreads. A informação foi confirmada pela empresa, que indica que os despedimentos vão afetar cerca de 100 colaboradores. A redução é justificada com a necessidade de dar mais eficiência às equipas e à operação, para melhorar o alinhamento com os objetivos de negócio da empresa.
Este ano, a Amazon já anunciou despedimentos noutras áreas, no âmbito de um plano para reduzir a complexidade da estrutura que também afeta cargos de gestão. O programa, anunciado pela companhia em março, vai afetar 14000 colaboradores, depois de no ano passado a gigante tecnológica já ter dado ordem de saída a outros 18.000 colaboradores.
Ao mesmo tempo que despede, a empresa continua a contratar. Dados oficiais do primeiro trimestre revelam que este ano a tecnológica fundada por Jeff Bezos já contratou 4.000 colaboradores.
Regras mais apertadas para o marketplace da Amazon no Reino Unido
Entretanto, no Reino Unido, e para tentar livrar-se de uma investigação que corre há quatro anos, a Amazon assumiu o compromisso de fazer mais esforços para combater as reviews falsas na plataforma de comércio eletrónico e penalizar os retalhistas que melhoram a sua classificação no site graças a publicações falsas. Os termos do acordo foram divulgados pelo regulador britânico da concorrência, que estima que 90% das compras online sejam feitas com base em recomendações.
O acordo também prevê medidas para minimizar aquilo que é descrito como abusos de catálogo. Isto refere-se a situações em que os retalhistas para melhorarem determinadas classificações usam avaliações de produtos não relacionados.
As empresas britânicas, ou a operar no Reino Unido, que violem as regras podem ser proibidas de vender na plataforma da Amazon e os utilizadores que façam avaliações falsas podem ser proibidos de voltar a fazer reviews em todo o marketplace.
Em 2021, quando foi aberto o processo de investigação contra a Amazon, foi aberto um idêntico contra a Google que foi encerrado em janeiro passado com um acordo semelhante.
A autoridade britânica da concorrência, que recentemente ganhou poderes reforçados nesta área, com a revisão da legislação local de comércio eletrónico, admite que vai olhar para outras plataformas de comércio eletrónico e agir se encontrar indícios de que os direitos dos consumidores não estão a ser respeitados.
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