
Esta semana a Comissão Europeia lançou o primeiro rascunho do Código de Conduta para combater as notícias falsas online, incentivando os principais agentes das redes sociais e outros meios a tomarem medidas para atenuar a sua propagação. Embora Mark Zuckerberg defenda que todos devem ter direito à palavra e as mensagens não devem ser apagadas das suas plataformas, concorda que se deve limitar a sua propagação.
Nesse sentido, a aplicação de mensagens WhatsApp mantém a linha de ações contra as “fake news” e promete uma redução de spam através de algumas alterações à app. Numa recente atualização, todas as mensagens reencaminhadas são agora assinaladas com uma etiqueta específica de identificação. A aplicação impõe agora uma limitação de reencaminhamento de mensagens para 20 grupos.
Esta medida está a ser aplicada com mais severidade na Índia, país onde a base instalada do WhatsApp é de 200 milhões de utilizadores, limitando o reencaminhamento para apenas cinco grupos. Outra medida “exclusiva” para o país é a remoção da funcionalidade de reencaminhamento rápido, que permitia partilhar imagens e vídeos.
De recordar que o fenómeno de partilha viral de “fake news” está a ser associado a vários casos de violência na Índia, e o WhatsApp é considerado um dos principais veículos de propagação destes conteúdos. As medidas tomadas procuram reduzir a quantidade de mensagens que se tornam virais, ao limitar a sua partilha.
Considerando as eleições nacionais previstas para o próximo ano na Índia, o Facebook e o WhatsApp estão a preparar novas medidas para verificar “fake news” nas suas plataformas. Um sistema de verificação de notícias, utilizada recentemente no México, será utilizado para combater as informações falsas.
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