Em julho, o Ministério Público dos Países Baixos foi alvo de um ataque informático. O impacto do ciberataque ainda se faz sentir, à medida que vários radares de deteção de velocidade deixaram de funcionar nas autoestradas e estradas nacionais da região.

Ao jornal Leeuwarder Courant, o Gabinete Central de Processamento do Ministério Público confirmou a existência de problemas nos radares, mas sem avançar quantos equipamentos foram afetados.

De acordo com a entidade, os problemas surgiram na sequência do ciberataque registado no mês passado, que levou o Ministério Público a desligar os sistemas internos conectados à Internet por precaução.

Mas, desde então, vários radares deixaram de poder ser reativados depois de serem desligados para manutenção ou reparações.

Como esclarece Larissa Taal, porta-voz do Gabinete Central de Processamento do Ministério Público, os radares não foram diretamente afetados pelos piratas informáticos, acrescentando que a entidade está a “a trabalhar arduamente para retomar o funcionamento”.

O ciberataque que afetou o Ministério Público dos Países Baixos envolveu a exploração de vulnerabilidades no software da Citrix. No início de agosto, o organismo anunciou que a atividade dos seus sistemas ia ser retomada de forma faseada.