Dados partilhados pelo Observador Cetelem revelam que um em cada quatro portugueses já foi vítima de fraude digital. Deste conjunto, 17% dos inquiridos caíram em esquemas de fraude antes de 2024 e 9% afirmam que foram vítimas no ano passado ou ainda em 2025.

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Embora 52% dos inquiridos afirmem tomar frequentemente medidas de precaução para proteger os seus dados pessoais enquanto navegam online, como usar passwords-fortes ou evitar clicar em links suspeitos, apenas 37% indicam que as colocam sempre em prática.

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De acordo com o relatório, 87% ignoram e apagam emails ou mensagens que recebem de fontes desconhecidas com links ou anexos suspeitos e 89% dos inquiridos já tomaram algum tipo de medidas de proteção relativamente à sua identidade e dados pessoais na Internet, como o uso de autenticação de dois fatores.

Por outro lado, na sequência de notificações, só 54% afirmam investigar alertas e malware ou phishing antes de tomarem qualquer medida de prevenção. Além disso, 64% têm dúvidas sobre a eficácia das campanhas de cibersegurança.

A maioria dos participantes inquiridos confia nos websites e plataformas com que interage, com 72% a sentirem-se seguros, por exemplo, ao realizarem transações financeiras ou ao partilharem informação pessoal na Internet.

No entanto, 52% consideram que o risco de fraude ou de roubo de identidade é elevado quando fazem compras online ou usam serviços online. 42% reduziram em parte o uso destes serviços e plataformas, mas 44% mantiveram-no.

Segundo o relatório, o sentimento de confiança na segurança digital das entidades financeiras é equivalente ao sentimento de desconfiança. Nesse sentido, 71% afirmam que a segurança digital influencia as decisões de uso de serviços de crédito de uma entidade. Já 40% dos participantes sentem-se confortáveis em utilizar serviços de crédito digital.

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