
A Polícia Judiciária indica que a localização e detenção dos dois homens foi realizada através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e que estes pertenciam a uma organização criminosa que "se dedicava à prática dos crimes de burla qualificada e fraude postal, vulgarmente designadas por “cartas da Nigéria”". O esquema era aplicado pelo menos desde 2021 e já terá lesado as vítimas em milhões de euros.
Os homens enviavam cartas individualizadas, referindo a existência de uma herança há muito esquecida ou uma doação oriunda de um doente oncológico em estado terminal, residente num lar, de que as vítimas seriam beneficiárias, na ordem dos vários milhões de euros. O modelo é conhecido como esquema "cartas da Nigéria" por se ter popularizado devido a mensagens, por correio ou email, que diziam ser escritas pelo príncipe da Nigéria.
Depois era pedido às vítimas que enviassem documentação diversa, entre as quais a cópia do documento de identificação, entre outros dados pessoais. Mais tarde os burlões pediam ainda o pagamento sucessivo de montantes diversos, a título de custos relacionados com seguros, taxas bancárias/administrativas e impostos.
Os detidos são de nacionalidade estrangeira e a PJ indica que têm 35 e 37 anos. A operação foi feita na sequência de um pedido de cooperação das autoridades americanas. Foram ainda realizadas duas buscas domiciliárias e uma busca não domiciliária, em cumprimento de uma carta rogatória a correr termos no DIAP do Barreiro.
Os dois homens foram presentes ao Tribunal da Relação de Lisboa, tendo sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva, enquanto aguardam a extradição para os Estados Unidos da América.
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