Em tempos de pandemia e isolamento social, as aplicações e ferramentas online de socialização são a nova forma de manter o contacto com amigos, familiares e colegas de trabalho à distância. Manter os dados pessoais seguros torna-se uma prioridade, em especial, à luz dos mais recentes eventos relacionados com o Zoom ou até mesmo com a Houseparty.

Para ajudar a manter os utilizadores protegidos contra as crescentes ciberameaças que podem surgir em aplicações de socialização, a Kaspersky deixa algumas recomendações.

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De acordo com David Emm, um dos principais investigadores de segurança da empresa, os utilizadores ignoram, por vezes, algumas questões essenciais quando procuram contactar a família, amigos ou colegas da forma mais rápida possível. “Cada um de nós deve refletir e decidir sobre aquilo que é ou não confortável partilhar online”, explica o especialista.

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Os utilizadores devem ter em atenção a forma como as aplicações ganham dinheiro. Caso sejam gratuitas, é muito provável que os dados pessoais sejam a moeda de troca. Assim, antes de instalá-las, é necessário verificar quais são as permissões das aplicações para perceber quais são os dados recolhidos, armazenados e reutilizados.

Outro ponto a que os utilizadores devem estar atentos são as táticas de engenharia social das aplicações, que, em muitos dos casos, procuram convencê-los de algo fictício através das diferentes formas de interação. Torna-se, então, importante verificar a forma como a autenticidade dos utilizadores é confirmada, assim como da informação partilhada através de links.

Embora não existam aplicações totalmente seguras, é importante não descurar o aspeto da privacidade e verificar se os dados transmitidos estão encriptados. A Kaspersky afirma que, embora a maioria da população considere que não é um alvo atraente para os hackers, a verdade é bem diferente. Recorde-se que as informações roubadas pelos cibercriminosos ao “comum dos mortais” são muitas vezes vendidas em mercados negros online e utilizadas em esquemas fraudulentos.