As gráficas da Nvidia, têm sido altamente procuradas no mercado das criptomoedas. O modelo está esgotado em vários países e embora isto possa parecer positivo para a marca, a mesma acredita que, a longo prazo, esta escassez, que acaba por frustrar o seu público-alvo (gamers), não a beneficiará. Por isso, a empresa decidiu cortar, para metade, a performance da sua próxima coqueluche, a GeForce RTX 3060, na mineração de Ethereum.

Quando chegar ao mercado, a 25 de fevereiro, a gráfica vai conseguir detetar o algoritmo de mineração da criptomoeda e ajustar a sua performance em resposta. A Nvidia espera que, desta forma, a placa se torne menos atrativa para o mercado das cripto, o que deverá levar a um aumento no stock disponível para os jogadores.

Opinião: Criptomoedas. Em 2021, as moedas digitais ganham novo fôlego
Opinião: Criptomoedas. Em 2021, as moedas digitais ganham novo fôlego
Ver artigo

Para fazer frente à procura por gráficas para efeitos de mineração de moedas digitais, a tecnológica vai lançar um processador especificamente desenvolvido para tal. O chip CMP não serve para processar imagem, uma vez que não tem sequer uma entrada de vídeo, mas é exatamente isso que lhe permite garantir um maior fluxo de ar, por exemplo, que é essencial para a mineração de criptomoedas.

As primeiras propostas deste segmento garantem 26 megahash por segundo e 36 megahash por segundo, sendo que no segundo trimestre do ano deverão ser disponibilizadas versões capazes de velocidades de mineração na ordem dos 90 megahash por segundo.