
Ontem a Lua voltou a dar espetáculo e depois de um primeiro eclipse lunar total em março, o satélite natural da Terra voltou a estar “pintado” de vermelho, em mais uma "Lua de Sangue", desta vez associada com o eclipse. Em Portugal não foi possível ver o fenómeno na totalidade porque a Lua subiu acima do horizonte durante o eclipse, mas em várias partes do país foi possível observar o fenómeno.
O início do eclipse aconteceu pelas 15h28 UTC (16h28 em Lisboa), prolongando-se por cerca de cinco horas e 27 minutos desde a entrada da Lua na penumbra até ao final do fenómeno. As imagens captadas em vários países mostram a progressão do eclipse, com a Lua pintada de vermelho.
Veja as imagens. Duas das fotos foram captadas em Portugal
A fase mais impressionante, em que a Lua fica totalmente "mergulhada" na sombra da Terra, durou cerca de 82 minutos, o que faz deste o eclipse lunar total mais longo desde 2022.
Os dados para Portugal já indicavam que a visibilidade do eclipse seria limitada a algumas zonas, permitindo apenas acompanhar o eclipse parcial, e nem sempre com a coloração vermelha da Lua de Sangue. E a meteorologia também não ajudou.

No próximo ano vai ser possível acompanhar o eclipse total do Sol, a 12 de agosto, e no mesmo mês haverá um eclipse parcial da Lua, a 28 de agosto.
O que acontece num eclipse lunar total?
Como explica a NASA, os eclipses lunares só acontecem na fase de Lua cheia, quando a Terra fica posicionada entre o Sol e a Lua. A sombra do nosso planeta é projetada sobre a superfície lunar, tornando-a mais escura, e por vezes vermelha, durante algumas horas.
Veja o vídeo
Num eclipse lunar total, a Lua entra na sombra da Terra, numa área chamada umbra. Parte da luz solar ainda consegue atravessar a atmosfera do nosso planeta e chegar à superfície lunar.
Neste processo, a luz é filtrada e as cores com comprimentos de onda maiores, como vermelho ou laranja, atravessam com maior facilidade, dando à superfície lunar um tom avermelhado, motivo pelo qual o fenómeno é muitas vezes apelidado de “Lua de Sangue”.
Já num eclipse parcial, o alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua não é perfeito. Apenas parte da Lua entra na umbra, ficando parcialmente coberta pela sombra. Por fim, num eclipse penumbral, a Lua passa apenas pela penumbra, isto é, a zona mais difusa da sombra da Terra.
Recorde as imagens do último eclipse lunar total de março
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