No dia 8 de dezembro, o foguetão partiu do Kennedy Space Center da NASA, na Flórida, pelas 17h26 locais. Pouco depois de ter colocado os satélites da Starlink em órbita, o primeiro estágio, chamado Booster 1067, regressou à Terra, aterrando na plataforma “Just Read the Instructions” no Oceano Atlântico.

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O Booster 1067 fez o seu voo de estreia a 3 de julho de 2021, com a CRS-22, uma missão de reabastecimento da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Desde então, deu “boleia” a múltiplas missões, incluindo à Crew-3 em novembro de 2021, que levou para a ISS uma nova tripulação de astronautas.

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Além de transportar a Crew-4 em 2022 e de ajudar a colocar em órbita vários satélites Starlink, este Booster para o Falcon 9 também levou para o Espaço satélites da constelação Galileo e de países como Turquia, Coreia do Sul e Indonésia.

Até à data, apenas a Blue Origin conseguiu replicar o feito conseguido pelos foguetões da SpaceX. Recorde-se que, em novembro, o foguetão New Glenn voltou a voar para dar “boleia” à missão ESCAPADE da NASA e, pela primeira vez, a empresa espacial de Jeff Bezos conseguiu recuperar o propulsor.

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A cerca de quatro minutos após um lançamento bem-sucedido, o propulsor “Never Tell Me the Odds” separou-se do New Glenn, retornando à Terra enquanto o foguetão seguia o seu caminho. O booster aterrou depois com sucesso na plataforma marinha Jacklyn, a 604 quilómetros da costa da Flórida.

O sucesso na recuperação do propulsor coloca a Blue Origin em posição para competir diretamente com a SpaceX, mas a empresa terá de demonstrar que é, de facto, capaz de reutilizar o booster recuperado. Além disso, a capacidade de recuperar e reutilizar um propulsor é crucial para as ambições espaciais da Blue Origin que, tal como a SpaceX, também quer fazer parte da nova "corrida" à Lua.

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