A chuva de estrelas das Perseidas, considerada como uma das melhores do ano, regressou a 17 de julho e, na noite passada, atingiu o seu pico de intensidade. Conhecida pela sua abundância, com entre 50 a 100 meteoros por hora, este ano o espetáculo foi parcialmente ofuscado pelo brilho intenso da Lua, reduzindo o número de estrelas cadentes visíveis a olho nu.

Apesar disso, o fenómeno não deixou de se afirmar como uma boa oportunidade para observações astronómicas, com vários entusiastas a aproveitarem o momento para captar imagens impressionantes. Na galeria que se segue encontra alguns dos melhores registos, captados na Europa e Estados Unidos.

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Além de fotografias, houve também quem aproveitasse para registar a chuva de estrelas em vídeo ao estilo timelapse, como a britânica Mary McIntyre, astrofotógrafa e divulgadora de astronomia, que, na rede social X, partilhou algumas das suas melhores capturas, incluindo dos dias anteriores ao pico de intensidade do fenómeno.

Recorde-se que, além da sua abundância, a chuva de estrelas das Perseidas também é conhecida pela sua luminosidade e rapidez. Muitas das estrelas cadentes que a compõem podem deixar longos rastos de luz e até "bolas de fogo" à medida que passam pela atmosfera.

Causada por fragmentos do cometa 109P / Swift-Tuttle, deixados para trás pela sua passagem na sua órbita com um período de 133 anos, o nome desta chuva de meteoros relaciona-se com o ponto de onde parecem “sair” os traços das estrelas cadentes, na constelação de Perseu.

Embora o pico de intensidade do fenómeno já tenha passado, ainda há mais oportunidades para o observar até ao dia 24 de agosto. E, se está a planear fotografar a chuva de estrelas, pode aproveitar para consultar as dicas partilhadas pela NASA num guia dedicado ao tema. Se conseguir captar o fenómeno, partilhe connosco as suas melhores imagens.

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