A NASA fez uma nova atualização sobre a missão Artemis III, que tem como objetivo o regresso do Homem à Lua. Em agosto já tinha sido apresentada a parceria entre a Nokia e a Axiom Space, a responsável pelos fatos de astronauta, no fornecimento das soluções de conetividade 4G/LTE. Através da tecnologia vai ser possível a comunicação em tempo real entre os astronautas na Lua com a base na Terra, assim como a possibilidade de transmissão de vídeo em alta definição.
Agora foram identificadas as áreas onde a missão Artemis III poderá alunar. São nove potenciais regiões localizadas perto do Polo Sul da Lua e que agora passam a ser o foco de investigações mais aprofundadas pela equipa de engenharia e científica. Apesar da escolha destes lugares, a agência espacial refere que vai continuar a sondar outras potenciais áreas para futuras missões que se seguirão à Artemis III, para lá destes nove pontos escolhidos.
Sem ordem de preferência, estes são os nove pontos assinalados pela NASA para potencial alunagem da missão Artemis III:
- Peak near Cabeus B
- Haworth
- Malapert Massif
- Mons Mouton Plateau
- Mons Mouton
- Nobile Rim 1
- Nobile Rim 2
- de Gerlache Rim 2
- Slater Plain
A NASA destaca que o regresso da humanidade à Lua vai permitir visitar áreas ainda não exploradas. “A seleção destas regiões mostra o nosso compromisso em alunar a equipa de forma segura, perto do Polo Sul lunar, onde vão ajudar em novas descobertas científicas e aprender a viver na superfície lunar”, refere a agência espacial norte-americana no comunicado.
As regiões escolhidas têm também grande valor para a ciência, graças às diversas características geológicas disponíveis, oferecendo também flexibilidade para a missão. De salientar que a região do Polo Sul nunca foi explorada numa missão tripulada e acredita-se que certas áreas que são afetadas por uma penumbra constante podem preservar alguns recursos importantes, nomeadamente água.
Veja na galeria imagens da viagem da Artemis I:
Esta área do Polo Sul que foi escolhida para a missão é mencionada como completamente diferente do ambiente encontrado durante as missões Apollo. Aqui vai ser possível aceder ao terreno mais antigo da Lua e os cientistas estão entusiasmados na possibilidade de poderem fazer novas descobertas.
O Lunar Reconnaissance Orbiter teve um papel muito importante na escolha dos locais, pois recolheu os dados da região que permitiram aos cientistas e engenheiros uma análise detalhada. Entre os fatores mencionados de seleção foram tidos em conta o potencial científico, a disponibilidade da janela de lançamento da missão, a sustentabilidade do terreno, as capacidades de comunicação com a Terra e as condições de iluminação. A combinação das capacidades de trajetória do foguetão SLS, a cápsula Orion e a nave Starship HLS foram também consideradas para garantir a segurança nos locais.
As missões Artemis IV e Artemis V também já são mencionadas, incluindo as oportunidades expandidas para ciência e a capacidade de receber o LTV (Lunar Terrain Vehicle) da segunda. Outros marcos que se pretende com toda a campanha Artemis é estabelecer as fundações para uma estadia a longo termo da equipa de exploração da Lua, tornar possível a alunagem da primeira mulher. E a partir daí começar a olhar mais longe do horizonte e preparar futuras expedições humanas para Marte.
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