Esta quinta-feira, o Sol vai estar na sua posição mais alta nos países do hemisfério norte, onde Portugal se inclui, oferecendo o tradicional maior dia do ano. As 21h50 do Continente e Madeira e as 20h50 dos Açores marcam a chegada oficial da estação (supostamente) mais quente de todas, ou seja, do Verão.
Os solstícios, que marcam a mudança das estações, ocorrem duas vezes por ano e apresentam as horas de luz diurna mais curtas e mais longas do ano, dependendo do hemisfério. Durante o solstício de verão, o Sol atinge seu ponto mais alto ao meio-dia solar nas regiões fora dos trópicos, proporcionando o maior tempo de luz do dia no ano. E esta quinta-feira é só olharmos para a diferença entre a hora do nascer do sol (às 06h12, tendo como referência Lisboa) e do pôr do sol (às 21h05).
Além da benesse diurna, a data também traz a oportunidade de espreitar o início da chamada Strawberry Moon, ou Lua de Morango, que atingirá o seu ponto máximo na noite de 21 para 22 de junho.
A Lua de Morango não é necessariamente vermelha ou rosa embora, dependendo da localização e das condições atmosféricas, possa parecer ligeiramente avermelhada ou dourada quando está próxima do horizonte, devido à dispersão da luz. Com origens nas tradições dos nativos americanos, o nome da lua cheia de junho tem antes a ver com a época de colheita dos morangos.
Em algumas tradições europeias, é conhecida como a Lua de Mel devido à colheita do mel nessa época e ao costume de casar em junho, mas também como Lua de Rosa ou Lua Quente, refletindo a floração das rosas e o início do verão.
Nomes à parte, esta lua cheia será a mais baixa no céu do ano, devido à sua proximidade com o solstício de verão. Nas latitudes mais altas da Europa, isso pode dar ao satélite natural da Terra uma tonalidade avermelhada, similar ao que acontece durante o nascer e o pôr do sol.
Embora o ponto máximo aconteça às 02h08 de sábado, a partir desta noite já poderá ver o satélite natural na sua fase mais “preenchida”, num fenómeno que se prolonga até à manhã de domingo.
Enquanto espera para observar à primeira Lua Cheia do verão, aproveite para espreitar as fotografias captadas um pouco por todo o mundo - incluindo em Portugal - durante a segunda superlua de agosto de 2023, quando o satélite natural da Terra esteve a uma distância de apenas 357.343 quilómetros.
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Continuando a olhar para os céus, no fim do mês o protagonismo passa para os planetas e espera-se (agora sim) uma espécie de “desfile”.
Segundo a NASA, durante a última semana de junho, o gigante Júpiter ressurge como um planeta matinal, depois de passar atrás do Sol (do ponto de vista na Terra), nos últimos meses. A 24 de junho, estará cerca de 10 graus acima do horizonte, quando o céu da manhã começar a clarear. Vai subir um pouco todos os dias, à medida que julho se aproxima. A 27 de junho, surge o duo que junta a Lua com Saturno. Dois dias depois, o par irá transformar-se em quarteto com Saturno, a Lua, Marte e Júpiter alinhados numa espécie de desfile.
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