A Drone Racing League anunciou o lançamento do seu primeiro drone de corridas autónomo, depois do desafio AlphaPilot, desenvolvido com a Lockheed Martin. O "veículo", que recebeu o nome RacerAI, não necessita de ser conduzido por um humano, conseguindo tratar dessa tarefa sozinho.

De design semelhante a uma aeronave furtiva, com um corpo angular em forma de ponta de sete, o RacerAI foi construído para atingir altas velocidades. Debaixo do "capot" tem uma plataforma NVIDIA Jetson AGX Xavier e conta com quatro câmaras estereoscópicas para detetar e identificar objetos com mais precisão, podendo ultrapassar a capacidade de um piloto humano.

O RacerAi da DRL será estreado no primeiro Artificial Intelligence Robotic Racing Circuit em Orlando, na Florida. O percurso de quatro pistas vai colocar nove dos novos modelos de drones desenvolvidos no concurso da Lockheed Martin uns contra os outros, sendo que o único elemento que os diferencia é a combinação de algoritmos de Inteligência Artificial de cada um. O drone que se sagrar como o mais rápido competirá então com o piloto vencedor do campeonato de 2019.

Os drones têm vários usos em diferentes indústrias e com o lançamento oficial da DRL, em 2016, os dispositivos ganharam uma vertente mais “competitivo-desportiva”, embora ainda continue a ser um nicho. Para quem nunca viu uma competição entre drones a liga profissional descreve-a como o que acontece quando se combina a emoção do “pod-racing” da Guerra das Estrelas com a adrenalina das corridas de Fórmula 1.