
Foi um problema de última hora que levou ao cancelamento da partida do Crew Flight Test da Boeing, o primeiro com passageiros a bordo do foguetão espacial que está a ser desenvolvido para a NASA. A empresa não detalhou a origem do problema, nem a sua gravidade, interrompendo a contagem regressiva do lançamento quando faltavam apenas três minutos e 50 segundos para a partida.
O lançamento já tinha anteriormente sido adiado para verificações de fugas e reparações do foguetão da Boeing que deve transportar a cápsula Starliner ao espaço. Agora a NASA confirma que foi definida uma nova data, a 5 de junho, mantendo-se os astronautas Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams em quarentena.
Há uma semana, a Boeing tinha anunciado que estava a preparar o lançamento do seu primeiro astronauta no espaço para o início de junho, depois de passar semanas a resolver problemas identificados na cápsula espacial Starliner.
Veja na galeria o interior da cápsula que vai levar astronautas à Estação Espacial Internacional
A missão CST-100 Starliner já tinha sofrido vários atrasos no seu objetivo de cumprir o contrato com a NASA de transportar astronautas até à Estação Espacial Internacional (ISS). Esteve inicialmente previsto que o primeiro voo tripulado acontecesse a 21 de julho de 2022, mas acabou por ser consecutivamente adiado.
A primeira missão, em 2019, não conseguiu chegar à ISS depois de se verificarem falhas de software e a viagem acabou mais cedo. No verão de 2021 esteve marcado novo teste, que não chegou a realizar-se devido a problemas em algumas válvulas, identificados pouco tempo antes da partida. A cápsula voou pela segunda vez só em maio de 2022, desta feita atracando na ISS com sucesso.
O transporte de astronautas para a Estação Espacial Internacional pela Starliner da Boeing leva já anos de atraso enquanto a SpaceX, que é a principal concorrente, está a lançar tripulações desde 2020. Mesmo assim a NASA insiste em ter as duas empresas no serviço de táxi para que possam apoiar-se mutuamente.
A Starliner foi desenvolvida pela Boeing ao abrigo do programa da NASA que selecionou e financia empresas privadas para desenvolverem e passarem a operar voos espaciais em parceria com a agência. O contrato estabelecido entre as duas organizações está avaliado em mais de 4.000 milhões de dólares.
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