Cerca de 519 mil milhões de dólares: é este o valor estimado de gastos em compra de aplicações e publicidade na App Store em 2019. Os dados são de um estudo encomendado pela empresa da maçã, realizado pelo Analysis Group, e mostram que a maior parte do valor surge de apps de bens e serviços físicos, como apps de viagens ou de entrega de comida.

De acordo com a CNBC, a investigação inclui as transações com as quais a Apple lida de forma direta, como apps pagas e compras nas aplicações. Para além disso, integra ainda dados de compras e outras atividades económicas realizadas a partir das apps para iPhone e iPad, mas nas quais a gigante tecnológica não esteve diretamente envolvida. Vendas de anúncios nas apps são um dos exemplos.

Com base na informação da investigação, dos 519 mil milhões de dólares gerados pelas apps, a maior parte, 413 mil milhões, surge de bens e serviços físicos. Este valor inclui 268 mil milhões de aplicações de retalho, 57 mil milhões de apps de viagens, 40 mil milhões de aplicações como a Uber e 31 mil milhões de apps de entrega de comida.

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Já as aplicações de bens e serviços digitais valeram à Apple 61 mil milhões de dólares. A publicidade foi a que contribuiu menos para a "carteira" da empresa liderada por Tim Cook. Neste caso, 41 mil milhões.

A verdade é que, no entanto, nem tudo é um "mar de rosas" no mundo da App Store. Ainda esta semana a gigante tecnológica voltou a ser alvo de um processo legal por lucrar com a distribuição de jogos que contam com loot boxes. A acusação garante que a mecânica vai contra a lei californiana que regula o mercado das apostas. E a Comissão Europeia avançou também com dois novos processos de investigação contra a empresas liderada por Tim Cook, precisamente relativos à App Store e Apple Pay.

O anúncio surge uma semana antes da edição de 2020 da Apple Worldwide Developers Conference (WWDC), que começa a 22 de junho. Em março, e devido à pandemia de COVID-19, a empresa da maçã anunciou que o evento iria decorrer pela primeira vez online, com a atual situação de saúde a exigir que "criássemos um novo formato para a WWDC 2020", explicava a Apple em comunicado. É neste evento que a gigante tecnológica normalmente apresenta novos produtos, e novas versões dos seus sistemas operativos.

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