A reunião do D9+ acontece esta semana, nos dias 16 e 17 de outubro, no Pavilhão de Portugal, em Lisboa, onde estarão reunidos os ministros responsáveis pela área do digital da Bélgica, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, Irlanda, Luxemburgo, Países Baixos, Polónia, Portugal, República Checa e Suécia.

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O objetivo da reunião é promover políticas digitais inovadoras e reforçar a competitividade europeia, ao mesmo tempo que garante uma transição digital inclusiva e segura.

Este semestre Portugal assume, pela primeira vez, a presidência deste grupo de Estados da União Europeia considerados líderes digitais no espaço europeu. 

O grupo foi criado a 5 de setembro de 2016, por iniciativa da sueca Ann Lide, que era ministra dos assuntos da União Europeia e ministra do Comércio Externo, recebendo a designação de grupo “Digital 9”. Juntou logo no início a Suécia, Dinamarca, Finlândia, Estónia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Irlanda e Reino Unido, os 9 do D-9.

Mais tarde acolheu novos membros, entre os quais Portugal que entrou em outubro de 2020, Espanha, Polónia, Eslovénia e República Checa, perdendo o Reino Unido que saiu da União Europeia. Conta atualmente com 13 Estados-membros, passando a designar-se como D9+.

A par da reunião do D9+ também os representantes das organizações de startups que juntam a representação dos países integrados neste grupo, a S9+, vai promover uma iniciativa assente na Declaração de Lisboa que pretende criar um novo impulso para a competitividade e fazer da Europa "o continente da IA e das startups". 

"Se a Europa continuar a hesitar, as consequências serão inevitáveis. Mais fragmentação se seguirá, mais oportunidades serão perdidas e uma década inteira de competitividade poderá desaparecer. O D9+ deve liderar e agir com urgência", pode ler-se na declaração.

O objetivo é conseguir desenvolver uma Agenda de Simplificação Digital que permita "reduzir a burocracia regulatória, harmonizar as leis digitais e proporcionar às startups um verdadeiro mercado único para a inovação".

Entre as propostas estão a adoção mais rápida da IA, investimentos mais inteligentes através de fundos de pensões e de capital público, e um novo orçamento da UE que canalize os fundos diretamente para startups de elevado crescimento. As propostas estão assentes numa mensagem que o grupo garante ser clara: simplificar, investir e escalar – ou correr o risco de ver a Europa ficar para trás.

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