A FCT avança que a iniciativa vai selecionar consórcios liderados por entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN) para “o desenvolvimento de gémeos digitais, representações virtuais de produtos, sistemas ou processos físicos com aplicações práticas”.

Os consórcios devem incluir entidades não empresariais do sistema de investigação e inovação, incluindo instituições de ensino superior, laboratórios do Estado, ou instituições privadas sem fins lucrativos de I&D.

As empresas também podem participar no concurso desde que estejam integradas em projetos de I&D liderados por entidades não empresariais. A FCT nota que os consórcios devem integrar pelo menos uma entidade pública de modo a assegurar que “as necessidades dos utilizadores finais estão representadas”.

O concurso está aberto a projetos em áreas prioritárias da Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes (ENTI), como Agricultura, Água, Descarbonização, Energia, Mobilidade, Proteção Civil, Resiliência Climática, Saúde e Turismo.

O financiamento máximo previsto para cada projeto é de 1 milhão e 500 mil euros. Ao todo está prevista a atribuição de um montante até 8.668.000,00 euros.

Além de terem a capacidade para serem reutilizados, os projetos de gémeos digitais deverão apoiar o desenvolvimento de políticas públicas e de apoio à decisão, de modo a que se tornem num "pilar fundamental da estratégia operacional e de planeamento de entidades públicas”, avança a FCT.

Os resultados dos projetos financiados pelo concurso serão depois disponibilizados em formatos abertos, “sem restrições de acesso ou custos para os utilizadores”.

As candidaturas para o DigitalTwins4SmartTerritories decorrem até ao dia 26 de março e todos os interessados podem consultar mais informação acerca do concurso, assim como as condições da candidatura, na página da iniciativa.