O concurso que vai cobrir as chamadas "zonas brancas" é lançado hoje e pretende trazer mais proximidade e coesão social através do digital, defende o secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa.
O Governo aprovou hoje o lançamento do concurso público internacional de 425 milhões de euros que tem vindo a ser adiado há mais de um ano. O objetivo é levar rede de fibra ótica aos territórios onde não existe conetividade de elevado débito, as chamadas zonas brancas.
"Temos tudo pronto", garantiu hoje a ministra da Coesão Territorial, admitindo que só falta autorização formal da Comissão Europeia. A expectativa é que a nova plataforma GEO.ANACOM possa convencer a Comissão Europeia da falha de mercado nestes locais identificados como zonas brancas.
A aplicação da obrigação de cobertura de banda larga móvel no 4G parece estar a resultar. Os últimos dados da ANACOM mostram que velocidade de download está a acelerar e acima dos mínimos definidos.
O concurso para cobertura das zonas brancas com redes de capacidade muito elevada tem sete lotes, com valor total de financiamento público, nomeadamente o FEDER, de 160,1 milhões de euros, segundo o caderno de encargos.
Já tinha sido feito um estudo pela Anacom, que identificou as áreas onde não existe cobertura de comunicações de alta capacidade, e na altura o Governo prometeu avançar com o concurso ainda este ano.
A ANACOM aprovou um projeto de decisão onde impõe uma descida de 35 e de 20% no acesso a condutas e postes, as ofertas grossitas de ORAC e ORAP. A medida deverá ter impacto no desenvolvimento da cobertura de redes de alta velocidade no país, na disponibilização do 5G e na redução das "zonas brancas"
Está aberta a consulta pública para verificar o mapa da conetividade digital em Portugal, que pretende ser um instrumento para identificar as zonas que precisam de investimento em redes de comunicações Gigabit. Depois de identificadas as "zonas brancas" vai ser aberto um concurso internacional para