Fazer scan da íris numa espécie de “bola” misteriosa para receber criptomoedas. A proposta da Worldcoin parece bizarra, mas há em quem a aceite, incluindo em Portugal, onde o projeto tem presença desde 2022. Mas será que funciona mesmo assim?
Com a atualização, o World ID da Worldcoin passa a estar integrado em plataformas como a Shopify, Minecraft, Reddit e Telegram, que se juntam à integração com a portuguesa Talent Protocol.
A Worldcoin admite que cumprir os seus objetivos implica uma “viagem que será desafiante e um resultado incerto”. "Mas encontrar novas formas de partilhar amplamente a prosperidade tecnológica é um desafio crítico do nosso tempo”, afirmam Sam Altman e Alex Blania.
O World ID é um protocolo de identidade descentralizado. A Worldcoin acredita ter a chave para validar que o acesso a um serviço digital é feito por um humano, graças à informação da íris de cada utilizador. É controverso, mas pelo menos 2 milhões gostam da ideia.
De acordo com a Worldcoin, a integração do World ID dará à Talent Protocol a possibilidade de validar que os perfis incluídos na sua plataforma são representados por pessoas e não por bots.
Visto por uns como inovador e por outros como bizarro, o projeto da Worldcoin também levanta polémica. O SAPO TEK averiguou de que forma é que a empresa trata dos dados, em particular dos utilizadores que não desejam fazer parte do sistema da empresa, e que políticas de privacidade são seguidas.
A Worldcoin afirma que o World ID vai permitir provar que uma pessoa é "real e única" quando acede, por exemplo, a serviços ou plataformas digitais e fazer scan à íris é uma das formas de conseguir obtê-lo. Mas o que significa este novo protocolo de identidade descentralizado?