A Comissão Europeia está a reunir o feedback dos parceiros sociais europeus para tomar uma posição oficial sobre possível legislação sobre o teletrabalho e o direito a desligar.
Sem regras iguais não há proteção legal igual, sublinha o Parlamento Europeu numa resolução que pede medidas para proteger a saúde mental de quem está em teletrabalho e limites claros, para o nível de controlo que as empresas podem exercer sobre os colaboradores.
São dois anos de teletrabalho que nos ligaram mais aos ecrãs e às tecnologias e um estudo do Observatório de Liderança e Bem Estar da Nova SBE mostra a pressão crescente e o impacto agravado pelos períodos de confinamento.
O organismo considera fundamental que os países da UE adotem medidas para que os trabalhadores possam não estar "ligados" fora do horário do trabalho, sem sofrerem qualquer represálias. Em cima da mesa está sobretudo a garantia da saúde.
Os projetos de lei que previam o direito dos trabalhadores a um período de descanso sem contactos das empresas acabaram por não ser votados hoje e baixaram à comissão parlamentar de Trabalho e Segurança Social.