No último trimestre do ano passado, as receitas de serviços da Vodafone Portugal ascenderam a 301 milhões de euros, um crescimento face aos 280 milhões alcançados em igual período do ano anterior. Na mesma altura, a operadora ganhou 47 mil novos clientes móveis no país e 31 mil novos clientes de banda larga fixa, refere esta segunda-feira um relatório divulgado pela empresa.
Os dados referem-se ao terceiro trimestre fiscal da operadora, onde o balanço da atividade é positivo. “Em Portugal, tanto o segmento de Consumo como o de Empresas continuaram a registar um forte crescimento, apoiado no aumento dos preços dos contratos indexados à inflação”, explica um comunicado. Os aumentos referidos são os que foram implementados em março do ano passado.
A nível global, as receitas da Vodafone nestes três meses ascenderam a 11,4 mil milhões de euros, menos 2,3% que no período homólogo. O grupo sublinha que, excluindo impactos externos ou pontuais, no período verificou-se um crescimento orgânico das receitas na ordem dos 4,2%. Nos serviços, que são o grande motor de receita do grupo britânico, a Vodafone faturou 9,4 mil milhões de euros, também menos (1,4%) que em igual período do ano passado.
A Vodafone está a comprar a Nowo em Portugal, a fundir o negócio no Reino Unido e a vender a operação em Espanha, onde vinha acumulando perdas por causa do ambiente de forte concorrência daquele mercado. Na nota agora divulgada, e já com aprovação regulatória garantida para a venda da operação à Zegona, a empresa explica que passará a reportar esta operação como descontinuada nos próximos resultados que apresentará, relativos ao trimestre terminado a 31 de março, que corresponde ao fim do seu ano fiscal.
Também há uma referência ao processo de aquisição da Nowo, em Portugal. Explica-se que a transação está condicionada à aprovação regulamentar e que as medidas corretivas apresentadas pela empresa foram recusadas em janeiro de 2024. “Estamos a analisar as observações da autoridade da concorrência e a explorar outras opções para responder às preocupações da autoridade”.
Em Itália, onde a Vodafone recusou recentemente uma proposta, refere agora que prosseguem negociações.
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