A temporada de incêndios na Califórnia foi particularmente dura este ano. Até 14 de setembro, o estado norte-americano registou mais de 7.000 fogos florestais, que queimaram mais de 900.000 hectares.
Só Dixie, classificado como o maior incêndio florestal de 2021 e o segundo maior incêndio de sempre na história da Califórnia, queimou mais de 388.000 hectares de terras, principalmente floresta, destruindo mais de 1.200 edifícios pelo caminho.
O incêndio, que leva o nome da estrada onde teve início, começou a 13 de julho e a 14 de setembro, ainda só estava 75% contido. Nas proximidades ou outro incêndio, Caldor, também contou com um forte contingente de bombeiros, ao queimar mais de 88.700 hectares, ameaçando habitantes, antes de cruzar a fronteira para o estado de Nevada.
Tal como aconteceu com o incêndio de Castro Marim, em Portugal, a missão Copernicus está igualmente de olhos postos no continente americano, mais precisamente os satélites Sentinel-2, Sentinel-3 e Sentinel-5P, que monitorizam os focos de incêndios ao longo da Costa Oeste dos Estados Unidos, mas também várias províncias canadianas, que enfrentam igualmente incêndios intensos desde o final de junho.
De acordo com o CAMS, o fumo dos incêndios na América do Norte “rumou” em direção à Europa, mas é improvável que afete os europeus, pois está na parte mais alta da atmosfera, refere a ESA. Afetou, no entanto, a qualidade do ar nos Estados Unidos e Canadá, onde estava muito mais perto da superfície.
"Os satélites Copernicus como Sentinel-2, Sentinel-3 e Sentinel-5P permitem, por um lado, a deteção de fonte pontual de incêndios e, por outro lado, monitorar o movimento de os poluentes atmosféricos emitidos em diferentes estados dos EUA e até mesmo noutros continente como a Europa”, refere Claus Zehner, responsável pela missão Copernicus Sentinel-5P da ESA.
As mudanças climáticas são consideradas um dos principais impulsionadores de uma tendência que remete para incêndios de "longa duração".
Num relatório recente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os investigadores concluíram que existe uma ligação inequívoca entre a atividade humana e o aquecimento global. O relatório aponta evidências do aumento da seca e incêndios nos Estados Unidos, prevendo que a tendência continue no futuro.
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