A Samsung publicou um White Paper intitulado “The Next Hyper-Connected Experience for All” onde detalha a sua visão da próxima geração da tecnologia de comunicações, aquela que será eventualmente apelidada de 6G. O documento refere-se a novos serviços, tendências tecnológicas e sociais, requerimentos, tecnologia candidata, assim como a espectativa de data de estandardização.
A empresa tem consciência que o 5G ainda está na fase inicial, mas salienta que uma geração demora cerca de 10 anos desde o início da investigação até à sua comercialização. Nesse sentido, a Samsung já formou o departamento de investigação e desenvolvimento de tecnologias 6G, aproveitando toda a sua experiência no trabalho com as gerações anteriores. O objetivo passa por liderar a próxima geração de comunicações, em colaboração com os diferentes interessados na indústria, academia e governos.
Na sua previsão, a Samsung refere que o standard 6G ficará completo, e pronto para a sua comercialização inicial em 2028, sendo a venda em massa em 2030. O interessante é que a fabricante destaca que a próxima geração será utilizada não só por humanos, como máquinas. Como tal, prevê serviços avançados tais como uma Realidade Estendida (XR), hologramas móveis de alta-fidelidade e réplicas digitais.
Para obter os resultados esperados, a Samsung define três categorias de requisitos para concretizar os serviços 6G: performance, arquitetura e confiança. Para a performance, refere que os picos de dados devem circular a 1.000 Gbps e que a latência wireless seja inferior a 100 microsegundos (μs), ou seja, 50 vezes superior à velocidade e um décimo da latência do 5G. A fabricante publicou um diagrama demonstrativo que pode ver em baixo.
No que diz respeito aos requisitos de arquitetura para o 6G, a fabricante destaca a resolução das limitações computacionais que surjam nos equipamentos mobile. Na sua visão, a inteligência artificial deve ser implementada logo na fase inicial do desenvolvimento da tecnologia e permitir a integração flexível de novas entidades de rede.
Já a tecnologia candidata, incluem-se o uso de um espectro de frequência em terahertz (THz), novas tecnologias relacionadas com as antenas que consigam cobrir altas frequências de sinal e uma evolução da topologia da infraestrutura da rede. A Samsung refere ainda a importância da partilha de espectro para aumentar a eficiência da utilização das frequências, assim como o uso de IA nas comunicações wireless.
O White Paper com informações técnicas mais detalhadas pode ser consultado no seu website oficial.
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