Não há grandes surpresas nos resultados hoje divulgados pela Anacom relativamente à evolução das licitações para as várias frequências que estão a leilão na fase principal de acesso às licenças da quinta geração móvel.
Já passaram mais de dois meses desde o início desta fase a 14 de janeiro, e hoje é o 44º dia de licitações, com os operadores a concentrarem mais uma vez o seu interesse nos 3,6 GHz, como tem acontecido nos últimos dias.
O valor total das licitações da fase principal chegou hoje aos 258,92 milhões, mais 920 mil euros do que ontem. Entre a fase de novos entrantes e a fase principal, na qual participam a MEO, NOS, Vodafone e também, tanto quanto se sabe, a Más Movil, o encaixe potencial do Estado é de 343,2 milhões de euros, mais 105 milhões do que o valor definido para a reserva de espectro.
Das mais de 50 faixas a leilão, nos dos 700 MHz, 900 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz, só os lotes dos 3,6 GHz têm "mexido" nos últimos dias. Os 2,1 GHz, uma faixa que não é nativa do 5G, foi a que mais aumentou de preço até agora, valorizando mais de 400%, enquanto os "valiosos" e caros lotes do 700 MHz foram licitados pelo valor mínimo, mantendo-se ainda um dos lotes deserto.
O SAPO TEK continua a acompanhar diariamente a divulgação de resultados do leilão pela Anacom e a fazer o balanço desta evolução demorada a caminho do 5G e já começámos a acreditar que Portugal vai ultrapassar a Alemanha que demorou 3 meses no seu leilão. O que foi considerado épico na altura.
Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação. Última atualização 19h05
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