É verdade que as atenções já estão todas viradas para estreia nos passeios turísticos espaciais de amanhã, mas esta segunda-feira a SpaceX também foi protagonista de outro momento estratégico importante. A empresa para o espaço criada por Elon Musk voltou aos lançamentos para reforçar a sua rede de internet de banda larga através de satélite.
O lançamento desta segunda-feira à noite (já madrugada de terça-feira em Portugal continental) acontece depois de uma paragem de cerca de dois meses, destinada a equipar os satélites com tecnologia laser, marcando assim uma nova fase de desenvolvimento do projeto.
A integração de tecnologia laser permitirá que os satélites Starlink comuniquem entre si em órbita, reduzindo a dependência da Terra. Desta forma a rede opera com menos estações terrestres, ao mesmo tempo que a latência é reduzida, permitindo que os dados sejam trocados entre a constelação, sem "saltos" mais longos entre o solo e a órbita.
Veja algumas das imagens do lançamento da SpaceX
Até à data, a SpaceX já lançou mais de 1.700 satélites, quando o objetivo total deverá rondar os 30 mil. Segundo o anunciado por Elon Musk no Twitter, em agosto a empresa superou a meta dos 100 mil terminais enviados aos seus clientes.
O serviço foi lançado em novembro de 2019 e, cerca de um ano depois, arrancou o programa de testes, que prevê o pagamento mensal de 99 dólares (cerca de 84 euros). Além deste montante também é necessário pagar 499 dólares para aceder ao kit, que inclui um terminal - o "Dishy McFlateface"-, um router, fonte de alimentação, cabos e ainda um tripé.
Atualmente, o piloto de internet por satélite da SpaceX está disponível em 16 países: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Áustria, Países Baixos, Irlanda, Bélgica, Suíça, Dinamarca, Austrália, Nova Zelândia, Chile, Polónia e Portugal.
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