
O nome Sol foi escolhido em homenagem ao bom tempo que se sente em Portugal e Espanha para o novo cabo submarino da Google. Este vai complementar o outro cabo da Google, o Nuvem, num investimento de resiliência transatlântica. O Sol é referido como tendo dois sistemas de interconexão territorial entre os Estados Unidos e a Península Ibérica, passando pelas Bermudas e os Açores.
O cabo submarino vai ser fabricado nos Estados Unidos e quando estiver operacional vai aumentar a capacidade e a segurança da sua rede composta por 42 regiões de Google Cloud espalhadas pelo mundo. O objetivo é servir a procura da sua base de clientes em crescimento para serviços de cloud e IA nos Estados Unidos, Europa e outras regiões.
Nos Estados Unidos, o cabo será ancorado em Palm Coast, na Flórida, em parceria com a DC Blox para ancorar o cabo e criar o respetivo hub de conetividade. Esse núcleo irá também ser responsável pela criação de uma rota terrestre ligando Palm Coast à região da Carolina do Sul. “Quando estiver completo, o Sol será o único serviço de fibra ótica entre Flórida e a Europa”.
Já em Espanha, a Google fez uma parceria com a Telxius para criar a infraestrutura necessária para ligar o cabo à terra em Santander, seguindo-se a integração da cloud da região de Madrid à sua rede global.
“A Flórida é novamente, a montra do reforço na infraestrutura digital da nossa nação. O ancoramento do cabo submarino Sol no nosso Estado é o testamento do compromisso de promover um ambiente para o investimento tecnológico e inovação”, disse J. Alex Kelly, Secretário do Comércio da Flórida. Por ouro lado, Theresas Carli Pontieri, vice-governadora de Palm Coast, acrescenta que não está apenas a colocar a localização no mapa, mas a construir uma rota direta para a economia digital mundial, garantindo um futuro dinâmico e próspero à sua comunidade.
Do lado de Portugal, Artur Lima, vice-presidente do Governo dos Açores, refere que o investimento importante na região, dando os parabéns à Google na sua abordagem visionária, pioneira e estratégica, completamente alinhada com a visão do arquipélago: “de que os Açores são um hub estratégico importante para a conetividade digital na Europa e o Atlântico Norte”.
O Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, diz que “promover a expansão e modernização de uma infraestrutura de cabos submarinos, com uma vista a reforçar a conetividade internacional do país e a concorrência digital, é um objetivo essencial para o governo para o desenvolvimento do país”. Reforça que o novo cabo Sol composto por 16 cabos óticos, tem o potencial de oferecer redundância ao Nuvem, para aumentar a resiliência e responder ao crescimento da procura de infraestruturas digitais em Portugal e na Europa.
A Google diz que o Sol vai adicionar capacidade, aumentar a segurança e diminuir a latência aos utilizadores do Google e clientes da cloud em todo o mundo. O cabo junta-se ao Nuvem, Firmina, Equiano e Grace Hopper, estabelecidos em localizações-chave no Atlântico, reforçando as economias locais e trazendo o benefício da IA às pessoas e empresas em todo o mundo.
De recordar que o Nuvem, o outro cabo submarino da Google, que ligará os Estados Unidos a Portugal com amarração nos Açores, vai “democratizar o acesso à tecnologia”, prevendo-se um impacto de 500 milhões de euros na economia nacional, anunciou hoje a tecnológica. Em julho de 2024, a Google pediu ao regulador americano uma licença para construir um cabo submarino de fibra ótica de 6.900 quilómetros, que vai amarrar nos Açores e Sines, afirmando tratar-se da primeira ligação direta entre Estados Unidos e Portugal. A tecnológica pretende ter o sistema operacional em 2026.
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