Segundo os dados partilhados, o fim do estado de emergência fez aumentar o número de chamadas telefónicas, utilização de dados móveis e encomendas, enquanto o tráfego de dados em redes fixas diminuiu. A descida ocorrida no tráfego de dados, deveu-se à queda de 5% verificada no tráfego fixo, visto que o tráfego de dados móveis aumentou 3%. No caso do tráfego de voz, tanto o tráfego de voz fixa, como o tráfego de voz móvel aumentaram 6%.
A Anacom refere que, apesar da diminuição verificada na semana em análise, "o tráfego de dados encontra-se ainda 47% acima do verificado no período pré-COVID19, representando os dados fixos 96% do total do tráfego de dados". O tráfego de voz foi 23% superior ao registado na semana anterior à declaração de pandemia, enquanto a voz móvel tem um peso de 88% no total do tráfego.
O número de acessos em local fixo tem crescido, aumentando 0,6% em comparação com período pré-COVID19, enquanto o número de acessos móveis diminuiu entre 0,3% e 2,8%%, consoante o tipo de acesso.
Cada utilizador falou, no mínimo, 20 minutos na rede fixa e 66 minutos na rede móvel, gastando 36 GB de dados fixos e 0,8 GB de dados móveis, indica o relatório do regulador.
Internautas fazem menos testes de velocidade da internet
A verificação da velocidade da ligação internet com a ferramenta NET.mede também baixou na semana de 4 a 10 de maio, mantendo-se porém muito acima da que se registava antes da pandemia da COVID-19.
No caso dos acessos fixos residenciais, foram feitos 4.120 testes nesta semana, ligeiramente abaixo dos 4.216 registados na semana anterior, mas ainda assim mais do dobro dos testes que eram feitos antes da pandemia, quando eram realizados cerca de 2 mil testes por dia. Nos acessos móveis, o número médio diário de testes (cerca de 1.200) quase triplicou comparando com o período antes da pandemia - na semana de 4 a 10 de maio abrandou ligeiramente para 1.076 testes por dia, indica o regulador do mercado de comunicações.
A mudança verificou-se também na hora de utilização da ferramenta. A realização de testes (acessos fixos e móveis) deixou de ter um pico ao final do dia (entre as 18h e as 22h) e passou a registar uma distribuição mais homogénea ao longo do dia, o que se pode explicar pela realização de teletrabalho e ensino online. No caso dos acessos fixos verificam-se picos ligeiros pelas 15h e pelas 17h; e nos acessos móveis pelas 12h, 16h e 22h.
Comparando a semana em análise com o período anterior à pandemia, Lisboa e Porto foram os concelhos com o maior aumento do número médio diário de testes em termos absolutos (mais 1.523 em Lisboa e mais 634 no Porto), seguido de Oeiras (mais 102). Nos testes realizados através de acessos móveis, estes são também os concelhos com mais testes à velocidade: Lisboa lidera, seguindo-se Oeiras e em terceiro lugar o Porto.
O relatório preparado pela Anacom abrange ainda as encomendas postais, que cresceram pela terceira semana consecutiva. Segundo os dados partilhados, o tráfego de encomendas cresceu 20% face à semana anterior e atingiu o valor mais elevado no período analisado, 28% acima do registado na semana anterior à entrada em vigor das medidas excecionais e temporárias associadas ao COVID-19.
Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação e os gráficos.
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