Apesar dos mercados ainda se encontrarem em período de adoção e adaptação à nova realidade do 5G, já se começam a dar os próximos passos para garantir que todos consigam usufruir da rede de nova geração. Dados da consultora Ovum referem que em 2019 fizeram-se cerca de 5 milhões de subscrições de serviços 5G, mas a previsão é que até 2024 sejam 1,9 mil milhões. E isto sem contar com o crescente número de ligações IoT, que durante o mesmo período vão quadruplicar de um para quatro mil milhões.
E os números transformam-se numa autêntica bola de neve nas previsões dos próximos cinco anos. Em 2025, 40% da população mundial terá cobertura 5G, e contará com uma taxa de consumo de 14%, ou seja, 1 em cada 7 ligações será de quinta geração.
É a chamada era das ligações inteligentes que com o crescimento dos equipamentos 5G vai obrigar à 3GPP, a organização responsável pela gestão e estandardização da tecnologia, a criar todo um ecossistema sem fios baseado em standards com o objetivo de ligar todos os equipamentos mobile e respetivas redes de comunicações. E nesse sentido, estão a chegar novas funcionalidades e especificações nas novas atualizações, criando fundações para o lançamento do 5G comercial.
A primeira fase iniciou-se em 2015, finalizando em 2018, com o chamado Release 15, cuja preocupação foi criar standards para comunicações massivas entre máquinas, de baixa latência para comunicações críticas. No terreno, criou-se a arquitetura das redes para MTC (Massive Machine-Type Communications) e IoT (Internet of Things), V2X (Vehicle-to-Everything e conectividades para missões críticas utilizando sistemas antigos. A isto foi criado suporte a espectro não licenciado, entre outras arquiteturas de serviços.
Mas a missão da 3GPP está longe de concluída. E já se pensa naquilo que foi batizado de 5G Evolution, o lançamento dos documentos de especificações do Release 16-17. O Release 16 estará finalizado em março deste ano, e visa desenvolver a rede com impacto positivo em múltiplas indústrias. Já o Release 17 tem o objetivo de ser finalizado até julho de 2021 e foca-se em acrescentar uma maior flexibilidade do sinal radio.
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