Cinquenta e nove por cento dos clientes inquiridos num estudo sobre inteligência artificial (IA) consideram que as empresas experientes na aplicação desta tecnologia são mais propensas a fazer previsões precisas.
De acordo com o estudo "Shrinking the Trust Gap", promovido pela Vodafone Business, realizado em colaboração com a LSE - The London School of Economics and Political Science pela B2B International, refere que "59% dos clientes pensam que as empresas experientes em IA são mais propensas a fazer previsões precisas".
Além disso, 53% dizem que confiariam nas tecnologias de IA para completar as tarefas do dia-a-dia de forma mais eficaz, lê-se no documento.
No total, foram auscultadas 2.359 empresas e 5.289 clientes individuais, em 10 mercados e 11 setores económicos estratégicos. Em Portugal o relatório abrangeu 101 empresas e 261 clientes.
Outra das conclusões é que a perceção do cliente sobre inteligência artificial generativa (GenAI) "é geralmente mais positiva, em termos de confiança, quando comparada aos 'chatbots'" e "embora 38% dos clientes entrevistados afirmem que a implementação da GenAI os faria confiar menos na empresa, 62% disseram que não faria diferença ou até mesmo os faria confiar mais".
Por outro lado, as empresas que desenvolvam tecnologias de IA e IA Generativa com preocupação humana (para benefício das pessoas e com preocupações éticas, de privacidade e segurança de dados) veem reforçados em 16% os índices de confiança dos seus consumidores, segundo o estudo.
Este desenvolvimento ajuda a diminuir para metade o gap de confiança, ou seja, a diferença entre a confiança que as empresas pensam que os consumidores depositam nelas e a confiança que os consumidores realmente têm nelas.
"A confiança faz uma diferença material no desempenho de uma empresa. A confiança associada às novas tecnologias como a IA e à forma como são utilizadas pelas empresas, está num ponto de inflexão", afirma a responsável pelo 'marketing' ('chief marketing officer') da Vodafone Business, Amanda Jobbins, citada em comunicado.
"A diferença entre minar a confiança ou conquistá-la depende de como as empresas implantam essas tecnologias", remata.
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