A Three Square Market (32M) é uma empresa norte-americana especializada no ramo das soluções eletrónicas de venda automática, mas esta segunda-feira, dia 24 de julho, é notícia pelo seu novo, ambicioso, futurista e invasivo plano de implementar chips nos seus funcionários.
A empresa vai iniciar um plano de testes a partir do dia 1 de agosto e está a aceitar voluntários para a experiência.
De acordo com a 32M, o chip RFID que será implantado na mão dos funcionários vai servir para "pagar compras na messe da empresa, para abrir portas, fazer log in nos computadores e utilizar a máquina de fotocópias", para além de outras tarefas relacionadas com o trabalho.
Em comunicado, o CEO, Todd Westby, disse acreditar que esta é uma tecnologia com futuro, que funcionará quase como uma caixa-negra e uma chave-mestra do nosso corpo. "Acreditamos que a tecnologia RFID vai permitir tudo, desde [...] log ins em computadores, ao desbloqueamento de telemóveis, à partilha de cartões de visita, passando ainda pelo armazenamento de registos médicos e pelos métodos de pagamento em terminais com RFID". "Eventualmente", acrescentou, "esta tecnologia vai ser tão comum que poderá ser utilizada como passaporte, passe dos transportes públicos e método de pagamento para qualquer compra que se faça".
A tecnologia de comunicação utilizada pelo RFID é semelhante à do NFC e é aquela que permite a interação entre os cartões bancários contactless com os terminais de pagamento. A ideia de ter um destes sensores sempre à mão para nos agilizar a concretização de alguns procedimentos parece ser útil, mas talvez os seus utilizadores não estejam dispostos a aceitar que o mesmo provenha da entidade empregadora.
A 32M celebrou uma parceria com uma empresa de biohacking sueca, a BioHax International, que se vai encarregar de integrar os chips nos candidatos.
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