No primeiro trimestre de 2022, o número de subscritores de pacotes de serviços foi de 4,4 milhões, mais 142 mil ou 3,3% do que no trimestre homólogo do ano anterior. Apesar da subida, o valor representa o menor crescimento anual já registado, contabilizado desde 2011, altura em que a Anacom iniciou a recolha destes indicadores.

As ofertas 4/5P foram as mais utilizadas, contando com 2,3 milhões de subscritores, ou 52,1% do total de subscritores de ofertas em pacote. Seguiram-se as ofertas 3P, com 1,7 milhões de subscritores, ou 38,5%. O crescimento percentual das ofertas 4/5P (6,4%) foi o mais elevado desde o início de 2020, nota a Anacom.

As ofertas isoladas, single play ou 1P, que se caracterizam por não serem comercializadas em pacote, representavam 72% dos acessos móveis e 15,3% dos acessos fixos.

No total dos acessos fixos e móveis, a maioria (56,3%) era constituída por acessos móveis single play, seguindo-se os acessos móveis integrados em pacote (21,9%), os acessos fixos integrados em pacote (18,4%) e, por último, os acessos fixos single play (3,3%).

No período analisado, os pacotes de serviços geraram receitas de cerca de 458 milhões de euros, representativos de 50,6% do total das receitas retalhistas, tendo aumentado 3,4% face ao trimestre homólogo. As receitas de ofertas 4/5P representaram 64,4% do total das receitas em pacote.

A receita média mensal por subscritor de pacote foi de 34,63 euros (sem IVA), valor semelhante ao do trimestre homólogo. A receita média mensal foi de 43,07 euros no caso das ofertas 4/5P e de 27,51 euros no caso das ofertas 3P, numa descida de 0,5% em ambos os casos.

A MEO foi o prestador com maior quota de subscritores (40,8%), seguindo-se o Grupo NOS (35,8%), a Vodafone (20,1%) e a NOWO (3,1%). Face ao trimestre homólogo, a Vodafone e a MEO aumentaram a sua quota de subscritores, enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO diminuíram.

A MEO apresentou igualmente a quota de receitas de serviços em pacote mais elevada, seguindo-se a NOS, a Vodafone e a NOWO. Comparativamente ao mesmo período do ano anterior, a MEO e a Vodafone aumentaram a sua quota de receitas, por contrapartida da redução verificada na NOWO e no Grupo NOS.