A informação foi disponibilizada pela consultora Analysys Mason num webinar onde se discutiu o relatório State of Digital 2022 ETNO e é citada pelo Observatório Europeu para o 5G, referindo que, até agora, as operadoras europeias já gastaram 24,7 mil milhões de euros com compra do acesso ao espectro de 5G.
A consultoria prevê que este valor vai ainda aumentar em mais 10,2 mil milhões, com licenciamento de novas faixas, até porque a situação de disponibilização do espectro não é homogénea em toda a Europa. Apesar de todos os 27 Estados-membros terem já serviços comerciais, há alguns países que optaram por fazer leilões de faixas individualizadas do espectro do 5G, ao contrário de Portugal, onde foram licitadas as principais faixas, deixando apenas os 2,6 GHz para um próximo leilão.
Contas feitas ao valor estimado para a compra de espectro do 5G na Europa, a consultora diz que o custo total será 10% abaixo do que foi gasto com o 4G e 70% menos do que o investido para o 3G. As operadoras pagaram um total de 39,2 mil milhões de euros para terem acesso às licenças do 4G e 109,7 mil milhões em leilões de espectro 3G.
A análise vai além dos 27 Estados membros e inclui países como a Suíça, Noruega e Islândia.
Custo do espectro 5G em comparação com 3G e 4G (Fonte: Analysys Mason)
Segundo a informação, a redução nos custos do espectro é notável considerando as recomendações feitas pela Comissão Europeia que encorajou os Estados-Membros a evitar a maximização das receitas nos leilões de espectro.
Recorde-se que em Portugal houve seis empresas vencedoras do longo leilão para acesso ao 5G, que durou 1.727 rondas e mais de 9 meses, e que permitiu um encaixe para o Estado de 566,8 milhões de euros com as licenças de 5G, dos quais 410 milhões foram pagos ainda em 2021 com a reserva de espectro e com o pagamento integral por parte de três operadoras.
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