Os preços da banda larga móvel na União Europeia caíram em 2018, mas os custos em Portugal ainda são elevados, aponta um relatório do departamento de comunicações e tecnologia da Comissão Europeia.
A análise coloca Portugal no conjunto de países onde estes custos ainda são “relativamente caros”, a par da Bélgica, Holanda, Irlanda, Croácia, Malta, Hungria, Grécia e Eslováquia. Dentro da UE, este tipo de serviços só é mais caro na República Checa e no Chipre.
Já com preços “relativamente baratos“, aponta-se a Eslovénia, Letónia, Estónia, Lituânia, Roménia, Suécia, Dinamarca, Bulgária, Alemanha e Espanha. No pelotão dos mais baratos estão a Itália, Polónia, Áustria, França, Reino Unido, Luxemburgo e Finlândia.
O relatório foi feito com base na análise de vários pacotes de telecomunicações dos principais operadores nos 28 Estados-membros, combinando internet, chamadas de voz e mensagens de texto. Em Portugal, foram analisadas ofertas da MEO, Vodafone e NOS.
Segundo a Comissão, nenhum dos pacotes “era mais barato do que a média europeia”, cita a LUSA. De acordo com o relatório, o pacote mais barato pertence à NOS e inclui 200 megabytes de internet e chamadas e mensagens de texto, custando 14,99 euros, valor que compara com 12,20 euros de média na UE.
Já o mais caro inclui três gigabytes de internet e 5.000 minutos para chamadas e mensagens de texto, num custo mensal de 32,51 euros. Aqui, a média comunitária ronda os 29,87 euros.
Quanto às ofertas apenas relativas a dados móveis, os preços variam entre 18,76 euros (contra 16,02 euros de média na UE) e os 31,26 euros (contra 27,76 euros de média na UE).
No relatório, o Executivo europeu adianta ainda que os valores baixaram em Portugal no ano passado face a 2017, exemplificando que os utilizadores de cinco gigabytes de internet móvel, 100 chamadas e 140 mensagens de texto observaram uma “forte queda” dos preços, em cerca de 40%.
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