O Governo foi questionado pelo atraso no processo de adjudicação do novo sistema de interface com as operadoras de telecomunicações, obrigando às operações de teste do novo mecanismo de SMS de emergência em plena época de fogos. As entidades estranham a falta de avisos, numa época em que já decorreram alguns incêndios de grandes proporções nos concelhos de Mação, Vila do Rei e Sertã, levando mesmo a cortes da A2.

A Proteção Civil, por outro lado, garante que tudo está pronto para enviar SMS de emergência, caso necessário, tendo mencionado que em 2019 ainda não houve justificação para o seu uso por ausência de alerta vermelho, adianta a TSF. O sistema continua a ser testado, de forma a melhorar as ligações com as operadoras de telecomunicações, contratos com as três principais empresas no valor de 245 mil euros, que alegadamente apenas foram assinados no meio de julho.

Os documentos referem um período de 15 dias de testes, que já terão decorrido, ainda que fontes oficiais da Altice e Vodafone confirmaram à TSF que os mesmos foram prolongados e ainda decorrem. Até à altura, a ANEPC não solicitou qualquer SMS de alerta à população. De qualquer forma, antes de pleno funcionamento do novo sistema, os SMS serão enviados com o mecanismo utilizado em 2018, que não foi eficaz e deu problemas.

A Proteção Civil, por outro lado, garante que mesmo em testes, o novo sistema está pronto para ser usado, e que este pode ser utilizado para o envio de SMS preventivos para além dos incêndios. Refere ainda que os testes do novo sistema estão a decorrer bem e 80% dos mesmos foram concluídos com sucesso.

No entanto, o sistema apenas é ativado quando é declarado o alerta vermelho, para risco extremo, em determinado distrito, o que ainda não aconteceu este ano. No ano passado foram enviados 20,5 milhões de SMS de emergência, nos dias “vermelhos”.

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