As vendas de smartphones com capacidades 5G aumentaram 6,5% no segundo trimestre do ano nos mercados emergentes, que são agora as regiões do globo onde a tecnologia tende a crescer mais nos próximos meses. A influenciar esta expectativa de crescimento está a expansão das redes 5G, mas principalmente a diversificação da oferta de smartphones, sobretudo no sudoeste asiático, no médio oriente, ou na Índia. Setenta e cinco por cento dos smartphones 5G enviados pelos fabricantes para as lojas entre abril e junho de 2021, seguiram para a Índia.
Os dados da Counterpoint mostram que o avanço reflete o impacto de um conjunto de lançamentos de equipamentos com capacidade 5G a um preço acessível e o entusiasmo com a chegada do iPhone 12, o primeiro da Apple com suporte para a tecnologia.
A empresa de estudos de mercado sublinha ainda a ascensão de algumas marcas, graças à aposta de equipamentos 5G acessíveis em termos de preço e ao seu lançamento em força nos mercados emergentes. Oppo, OnePlus, Vivo e Xiaomi continuam a crescer, mas o destaque do trimestre foi para a Realme, que no final de junho conseguiu ascender ao 6º lugar do top mundial de vendas de smartphones, num crescimento de 135,1% face a igual período de 2020.
Nos mercados emergentes, e especificamente no que se refere ao 5G, a fabricante conseguiu aumentar a sua quota de 8,8% para 15,9%, afirmando-se como a terceira que mais vendeu, logo a seguir à Apple e à OnePlus. A nível global a Realme acumulou uma quota de 37% nos envios de equipamentos 5G para as lojas entre abril e junho. Três meses antes tinha conseguido 22,7% das vendas no mesmo segmento.
A Counterpoint defende que o impulso dos mercados emergentes às vendas de equipamentos 5G continuará a ser grande este ano, mas em 2022 será ainda maior, quando muitas das redes de quinta geração atualmente em desenvolvimento entrarem em exploração comercial.
A maior oportunidade de crescimento será para as marcas com ofertas acessíveis em termos de preços, o que provavelmente significa que no top mundial de vendas de smartphones continuará a haver uma “dança de cadeiras”. Isso mesmo já mostrou a primeira metade do ano, com a ascensão inédita da Xiaomi a segunda maior fabricante mundial de smartphones e o reforço de quota de outros fabricantes emergentes.
Nos mercados emergentes em análise pela Counterpoint, as vendas totais de smartphones caíram 5% entre abril e junto. O crescimento registou-se apenas no segmento 5G.
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