A saída de Marissa Mayer estava planeada desde o início deste ano, quando já decorria o processo de transição para a alçada da Verizon, a maior operadora norte-americana de comunicações móveis.
O negócio tinha sido anunciado em julho de 2016 e deveria ter acontecido mais cedo, inicialmente avaliado em 4,83 mil milhões de dólares. No entanto, a conclusão do processo foi adiada depois de se saber que a Yahoo tinha sofrido ataques informáticos.
Um deles afetou 500 milhões de utilizadores, que só foram alertados no ano passado, quando o serviço de internet tinha conhecimento da situação desde 2014. O outro terá impactado 1.000 milhões de contas. Os dois juntos fizeram com que o valor do negócio baixasse em cerca de 250 milhões de dólares.
Os problemas de segurança também levaram a que Marissa Mayer perdesse o seu bónus anual, saindo da Yahoo com “apenas” 186 milhões de dólares. Na sua carta de despedida refere que a conclusão do negócio “marca o fim de uma era para o Yahoo, assim como o início de um novo capítulo”.
Será agora Tim Armstrong a passar a ocupar o cargo de CEO da Oath, a nova estrutura criada pela Verizon para juntar os serviços de correio eletrónico e outros fornecidos pela Yahoo! aos da AOL, fornecedora de internet norte-americana que já pertencia à Verizon Communications.
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