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A tecnológica arrancou hoje com a oferta pública inicial na bolsa de Hong Kong mas as acções caíram 6%, o que é um sinal negativo para outras empresas que preparam os seus IPO.
Tudo o que a Xiaomi toca nos últimos meses parece transformar-se em ouro, mas a entrada da empresa em bolsa não parece tão auspiciosa, depois de ter sido afetada pela preocupação sobre a valorização da fabricante chinesa de smartphones.
Segundo a Reuters, as ações da Xiaomi Corp caíram até 6 por cento na sua estreia em Hong Kong, depois de ter conseguido arrecadar 4,72 mil milhões de dólares no IPO, com um valor de 17 dólares por ação. No início da sessão o valor das ações caiu para 16 dólares de Hong Kong e mais tarde subiu para 16,88, refere a mesma fonte.
No próximos meses estão previstos vários IPO de empresas tecnológicas e o desempenho das ações da Xiaomi é considerado um teste-chave do sentimento dos investidores.
A escalada de tensão comercial entre os Estados Unidos e a China é um dos factores de pressão para as empresas em bolsa, colocando em causa o seu desempenho comercial, sobretudo se Donald Trump insistir em bloquear algumas destas empresas no mercado norte-americano.
O IPO da Xiaomi valorizou a empresa, que também produz eletrodomésticos e dispositivos conectados à internet, em cerca de 54 mil milhões de dólares americanos, quase metade dos 100 mil milhões inicialmente esperados e abaixo da meta mais recente de pelo menos 70 mil milhões.
A Xiaomi vendeu 2,18 mil milhões de ações, tornando o IPO o maior do setor de tecnologia, já que o Alibaba Group levantou 25 mil milhões de dólares americanos em Nova York em 2014.
A Xiaomi tem vindo a crescer de forma exponencial e já é a maior fornecedora de smartphones da Índia e está a ganhar espaço nos mercados europeus, incluindo a Espanha e a Rússia, embora tenha vindo a perder peso na China para concorrentes mais baratos.
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