A operação estará estimada em 600 milhões de dólares, de acordo com o New York Times, e acontece depois de um primeiro investimento de 100 milhões que a DiDi realizou há cerca de um ano e que lhe deu o controlo sobre aproximadamente 30% do capital da empresa brasileira.
Com 14 milhões de utilizadores registados, a 99 está presente em mais de 500 cidades no Brasil, sendo a líder de mercado em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Peter Fernandez, CEO da 99, mostrou-se confiante com a oficialização do negócio que “aumentará a capacidade para expandir os nossos serviços em todo o Brasil e para trazer valor aos utilizadores, motoristas e cidades" com o propósito de “melhorar a indústria de transporte e ter um impacto massivo na vida de milhões de pessoas em todo o mundo”.
Para a Didi, "a globalização é uma prioridade estratégica”, sendo através de ”investimentos em capacidades de Inteligência Artificial e soluções de transporte inteligente, continuaremos a avançar a transformação das indústrias de transporte e automóvel globais através de operações e parcerias internacionais diversificadas", declarou o fundador da empresa, Cheng Wei, num comunicado da empresa.
Com uma população de cerca de 210 milhões de pessoas e redes de transportes públicos subdesenvolvidas, o Brasil é um mercado lucrativo para o gigante chinês que afirma ter condições para fornecer 25 milhões de viagens diárias.
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