Nos próximos três anos, 20 entidades de 11 países, entre os quais Portugal, vão desenvolver o SWAT-SHOAL. O projeto foi selecionado pela Comissão Europeia ao abrigo do Fundo Europeu de Defesa e conta com um financiamento de 25 milhões de euros.
Com a participação da portuguesa Adyta, o objetivo do SWAT-SHOAL é desenvolver e implementar o conceito de um Sistema de Sistemas (SoS) que integra diferentes tipos de veículos tripulados e não tripulados em “enxame”. Desta forma é possível obter maior eficiência em missões subaquáticas, como vigilância, reconhecimento, guerra de minas, colaboração em combates ou apoio a operações anfíbias, refere a empresa em comunicado.
“O foco é colocado em tecnologias inovadoras como “enxames”, comunicações subaquáticas e operação autónoma para aumentar a versatilidade e as capacidades das futuras forças navais no domínio subaquático”, destaca a Adyta.
O projeto abrangerá as diferentes fases da missão, desde o desdobramento de “enxames”, auto-organização inicial ao planeamento de caminhos, assim como a realização de tarefas e recuperação de brigadas. Está também prevista a integração com sistemas de comando e controlo, incluindo a interação com elementos como sonoboias, mergulhadores ou embarcações de apoio.
As principais fases do SWAT-SHOAL são a definição do conceito operacional, pesquisa de tecnologias e validação por meio de simulação e demonstração em água do mar.
A Adyta vai assumir responsabilidades nas tarefas que dizem respeito às comunicações, desenvolvendo sistemas seguros que permitam a operação, comando e controlo, dos veículos subaquáticos.
Pretende-se que os resultados do SWAT-SHOAL tragam vantagens competitivas importantes para a Europa, na criação de novos produtos e mercados na área da Defesa, “muitos deles com potencial de dupla utilização”, bem como levar os produtos europeus a novos mercados.
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