As promessas feitas por parte da Google não bastaram para as autoridades europeias darem luz verde à proposta de aquisição da FitBit. A investigação vai ser aprofundada, tendo como ponto central o receio de que o negócio reforce a posição da gigante tecnológica no mercado da publicidade online.
A intenção da Google adquirir a empresa de wearables Fitbit por 2,1 mil milhões de dólares foi anunciada em 2019 e o negócio estava previsto para ser fechado em 2020, mas os receios das entidades reguladoras ficou demonstrado logo desde início, um pouco por todo o mundo, nomeadamente quanto à forma como as empresas farão uso dos dados pessoais recolhidos.
A oficialização da compra dará à Google acesso a dados de saúde e bem-estar de 28 milhões de utilizadores da Fitbit, embora a gigante tecnológica garanta, desde o início, que apenas os usará para fins legítimos.
É essa questão que as autoridades europeias querem agora apurar numa “investigação aprofundada” - que tem lugar depois de uma análise preliminar em que as respostas dadas não foram suficientes -, tentando garantir que a posição da Google como anunciante não sai beneficiada com a aquisição.
"Estes dados oferecem informação chave sobre a vida e o estado de saúde dos utilizadores destes dispositivos. A nossa investigação tem como objetivo garantir que o controlo da Google sobre os dados recolhidos, como resultado do negócio, não distorce a concorrência”, indica a Comissária Europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager.
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